Mais um passo importante foi dado nesta quarta-feira (20) para que a RS-010 saia do papel e se torne uma via alternativa para melhorar a mobilidade da região. Ontem, foram abertos os envelopes das propostas técnicas das duas empresas que demonstraram interesse em realizar o estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) da Rodovia do Progresso. O cumprimento da segunda etapa da licitação aberta em 17 de setembro foi na Central de Licitações do Estado (Celic), vinculada à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag). O ato foi acompanhado pelo presidente do Conselho de Acionistas do Grupo Sinos, Mario Gusmão, o deputado estadual Issur Koch, e o vereador de Sapucaia do Sul Cléber Alemão.
Conforme o subsecretário da Selic, Amilton Calovi, neste modelo de licitação são analisadas duas variáveis: técnica e preço, tendo a primeira peso de 60% e a segunda de 40% na definição do vencedor. De acordo com o edital, a empresa deverá apresentar os estudos em até seis meses.
Pelo traçado, a rodovia terá extensão de 41 quilômetros e servirá de interligação entre a RS-239, em Sapiranga, e a BR-290 (free way). A Rodovia do Progresso tem o propósito de oferecer uma nova alternativa de rota.
A conclusão da RS-118 é um dos pontos positivos para a Rodovia do Progresso. As obras de duplicação foram retomadas em junho e a previsão do governo do Estado é concluir a melhoria em um ano. O investimento é de R$ 131 milhões por meio de um financiamento junto ao BNDES. A rodovia liga Sapucaia do Sul a Gravataí.
Há quase 20 anos, a RS-010 figura no horizonte da região, mas apenas como uma proposta defendida por lideranças. A primeira comissão sobre o assunto surgiu em 2001, durante a gestão do ex-governador Olívio Dutra (PT). Após, passaram pelo Piratini mais quatro chefes do Executivo gaúcho: Germano Rigotto (MDB), Yeda Crusius (PSDB), Tarso Genro (PT) e José Ivo Sartori (MDB).