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Notícias | Região Investigação

Caso FCDL: empresário hamburguense fez uma confissão e não 'delação premiada', diz Polícia

Delegado Juliano Ferreira garante que não vai existir privilégio para Pedro Ênio Schneider que participou do esquema

Por Leandro Domingos
Publicado em: 29.11.2019 às 16:16 Última atualização: 29.11.2019 às 16:49

Foi em 2017 que o caso da fraude milionária da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (FCDL)  chegou à Polícia Civil. Vice-presidente da FCDL, Fernando Palaoro procurou a polícia para contar o esquema criminoso que ele havia encontrado nas contas da entidade. Só que apenas a denúncia não bastava, segundo o delegado Juliano Ferreira, da 17ª Delegacia de Polícia (DP) de Porto Alegre. Assim, foi classificada como decisiva para o andamento da investigação a participação do hamburguense Pedro Ênio Schneider. Ele tinha participação através de sua empresa, que conforme Ferreira emitia notas frias.

Ao saber que havia sido descoberto, o empresário procurou a Polícia Civil para colaborar com a investigação. "Tem que ficar claro que não se trata de delação premiada, nem nada do tipo", esclarece. "Pedro Ênio nos procurou e revelou tudo que sabia, contudo vai sofrer a pena da mesma forma que os demais implicados", continua. "O que ele fez foi uma confissão, não uma troca de informações pela liberdade."

A operação da Polícia Civil deflagrada nesta sexta-feira (29) investiga o suposto desvio milionário na FCDL. Vitor Koch, de Três Coroas, é um dos alvos da operação. Mandados são cumpridos na residência dele, de dois funcionários da entidade e na sede da FCDL, em Porto Alegre. A reportagem do Jornal NH tentou contato telefônico com Pedro Ênio Schneider, mas ainda não obteve retorno.

 

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