Publicidade
Botão de Assistente virtual
Notícias | Região Alerta

Ao menos cinco crianças morreram afogadas na região em 2019; veja os cuidados

Nesta quarta-feira (25), um menino perdeu a vida no Rio Caí, em São Sebastião do Caí

Publicado em: 25.12.2019 às 17:58 Última atualização: 26.12.2019 às 06:26

Todo o cuidado é pouco quando as crianças estão na água Foto: Gabriel Guedes/GES-Especial
Em uma tarde de Natal, a notícia que ninguém quer ouvir é de uma morte por afogamento, especialmente de uma criança. Porém, é preciso ter noção de que água é um perigo iminente tanto para os adultos quanto para os pequenos. Somente neste ano, os dados informais são de que ao menos cinco crianças perderam a vida em rios e piscinas na região. 

O caso mais recente é de um menino, de 6 anos, que morreu na tarde desta quarta-feira (25) no Rio Caí, em São Sebastião do Caí. Uma menina, que brincava junto, foi salva ao ser puxada pelos cabelos por banhistas, segundo o relato de testemunhas ao Corpo de Bombeiros Voluntários da cidade.

No dia último dia 15, um adolescente, de 13 anos, caiu na piscina de casa e se afogou. A morte do estudante Kauã Vogt Kuczynski aconteceu em Dois Irmãos. O acidente foi flagrado por câmeras de segurança do pátio da propriedade, na Rua Maria Angelina Birck, bairro Primavera. Ele teria ido alimentar o cachorro da família, os pais estavam em viagem, e teria tropeçado na borda, batido a cabeça e caído na água.

Em 26 de outubro, um menino de 4 anos morreu na piscina da casa dos avós. Em janeiro deste ano, outras duas crianças se afogaram em piscinas: um dos casos foi de um menino de dois anos em Tramandaí e de uma menina de 4 anos no bairro Roselândia, em Novo Hamburgo.

Afogamento é a segunda principal causa de morte de 0 a 14 anos

É importante que todos, pai, mãe , avós, dindos e irmãos mais velhos, tenham em mente que os afogamentos são a segunda maior causa de mortes de 0 a 14 anos no Brasil. Em 2017, 954 crianças e adolescentes perderam a vida na água, uma média de 2,6 óbitos por dia, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Este tipo de acidente também está na sétima posição se tratando de hospitalização por motivos acidentais nesta faixa etária.

Confira as dicas para evitar acidentes fatais neste verão

- Após ingerir alimentos espere no mínimo uma hora para entrar na água.
- Se ingerir bebida alcoólica, não entre na água.
- Evite pular na água em locais desconhecidos, pois muitas pessoas se acidentam batendo com a cabeça em pedras, galhos e no fundo de rios.
- Procure se banhar em locais onde haja guarda-vidas, pois a quase totalidade dos afogamentos acontece em locais desprotegidos.
- Respeite a sinalização do local e a orientação dos guarda-vidas.
- Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso.
- O colete salva-vidas é o equipamento mais seguro para evitar afogamentos. Evite boias e outros equipamentos infláveis.
- Muitos casos de afogamentos acontecem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes.
- Crianças devem aprender a nadar com instrutores qualificados ou em escolas de natação especializadas. Se os pais ou responsáveis não sabem nadar, devem aprender também.
- Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 cm de água ou outros líquidos, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio.
- Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina, lago, rio ou mar.

Fonte: ONG Criança Segura

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas

Olá leitor, tudo bem?

Use os ícones abaixo para compartilhar o conteúdo.
Todo o nosso material editorial (textos, fotos, vídeos e artes) está protegido pela legislação brasileira sobre direitos autorais. Não é legal reproduzir o conteúdo em qualquer meio de comunicação, impresso ou eletrônico.