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Força-tarefa já retirou mais de 5 quilômetros de fios inúteis das ruas de São Leopoldo

Para reorganizar a fiação, foi iniciado em junho um trabalho de limpeza nos fios excedentes. A ação já recolheu milhares de metros de fios inúteis, mas moradores cobram maior agilidade

Por Juliane Kerschner
Publicado em: 30.12.2019 às 07:43 Última atualização: 30.12.2019 às 07:50

Força-tarefa teve início em junho e já retirou milhares de fios das ruas da cidade Foto: Adil Lima/Especial
Fios de energia, Internet e telefonia entrelaçados têm causado prejuízo, insegurança e poluição visual em São Leopoldo. O problema que persiste e está presente em várias cidade do Brasil vem sendo contornado no Município graças a união de esforços entre o poder público capilé, RGE e empresas de telefonia, TV por assinatura e Internet, que juntos formam desde maio uma força-tarefa. O trabalho do mutirão, que começou em junho na Avenida Feitoria, visa a reorganizador os fios nos postes e retirar os cabos “mortos”, como são conhecidos os que estão sem função, caídos ou pendurados. Porém, a lentidão do processo e a situação alarmante em algumas vias vem sendo criticada pela população.

“Moro próximo a Avenida Theodomiro Porto da Fonseca e passo por ali cerca de quatro vezes por dia. Há quase um mês uma grande quantidade de fios ficou pendurada e jogada na via. Acredito que um caminhão passou por ali e deve ter arrancado. A parte boa é que em dois dias as empresas estiveram no local e arrumaram a fiação. Porém, deixaram os cabos jogados ali por cerca de quinze dias, isso é um absurdo. Pode causar um acidente e leva risco para os pedestres e motoristas”, conta o fotógrafo Adil Lima, 49 anos, que informou que o trabalho da força-tarefa no local foi concluído em 29 de novembro. Antes da finalização dessa etapa da operação de organização da fiação na Avenida Theodomiro, a situação estava perigosa. “Diariamente passo pela avenida para ir ao trabalho e situação estava dramática, quase sempre via carros quase se chocando tentando desviar dos fios jogados na rua. E não só ali, mas em outros pontos da cidade presencio isto. E isso é uma falta de respeito com a população, um desleixo. Deixar a fiação em boas condições é uma responsabilidade de cada empresa, mas também da Prefeitura que deve fiscalizar e cobrar. Realmente vejo mudanças com essas arrumações, como está ocorrendo na Avenida Unisinos, mas está muito lento esse processo”, diz o programador Gabriel Monteiro de Oliveira, 23.

De acordo com a RGE, as ações conjuntas que tiveram início em junho, até agora já serviram para inspecionar cerca de 9 mil metros de rede, principalmente nas Avenidas Theodomiro Porto da Fonseca, São Borja, Feitoria e Pedro Américo, vias de grande extensão, principalmente as três primeiras. Ao todo, 5.800 metros de cabos excedentes e fora do padrão foram retirados e 14 situações de irregularidades foram resolvidas pelas próprias empresas de telecomunicações que integraram as ações. Foram cortados fios irregulares, obsoletos, sem identificação e que ofereciam algum risco. A ação de revisão do cabeamento das empresas compartilhantes está na Avenida Unisinos. “A RGE afirmou que antes da reorganização dos fios foi necessário iniciar a troca dos postes na via, que eram velhos e, de acordo com a empresa, não eram próprios. Os de madeira estão sendo substituídos pelos de concreto”, disse o adjunto da Secretaria Geral de Gove

Insegurança e poluição visual

Para o vereador leopoldense Júlio Galperim, que encabeçou uma moção de repúdio à situação dos fios, pior do que a poluição visual causada pelo emaranhado de fios, está a insegurança que a situação traz a população. “O caso do incêndio nos fios na Rua Primeiro de Março deixou bem claro o problema que esse emaranhado pode causar. É um perigo eminente. Por isso, o trabalho de retirada dos chamados fios mortos é essencial.” Ele enfatiza que a situação alarmante se criou por falta de fiscalização. “Legislativo e Executivo não olharam para essa questão antes.”

Empresas com a palavra

RGE

A RGE lembra que os fios são de propriedade das empresas de telefonia; apenas os postes são de uso compartilhado, e afirma que a retirada deve ser feita pelas próprias empresas. A RGE confirma que eventuais pendências de cabos não removidos pelas empresas serão retirados pela RGE nas ruas estabelecidas. Canais de atendimento da RGE: Agência Digital: https:// servicosonline.cpfl.com.br. Aplicativo CPFL Energia Central de Atendimento: 0800-970-0900

Vivo

A Vivo afirma que cumpre a lei municipal de São Leopoldo e mantém projeto permanente de manutenção preventiva para acompanhar sua infraestrutura na cidade, o que envolve a identificação e retirada de fios soltos. A Vivo orienta a entrar em contato pelo número 103 15 quando identificar fios soltos ou rompidos na rede.

NET e Claro

As operadoras NET e Claro informam que obedecem a rígidos padrões de segurança na operação de suas redes e possuem rotina de manutenção e adequação do cabeamento nas ruas das cidades. Para informar rompimento ou fios soltos, a empresa orienta que se vá à loja da Claro, na Rua Independência, 474, Centro, São Leopoldo, ou telefonar ao 106 21 ou site https://www.net.com.br/ atendimento/fale-conosco.

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