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Notícias | Região Investigação

Polícia Civil vai ouvir na segunda-feira a jovem que jogou bebê na lixeira em Canoas

Adolescente de 15 anos permanece internada devido ao parto improvisado no banheiro da UPA do bairro Guajuviras. Ela já teria dito preliminarmente à polícia que não induziu o aborto e que o bebê nasceu morto

Publicado em: 04.01.2020 às 14:13 Última atualização: 04.01.2020 às 17:55

Conforme o delegado Pablo Rocha [no centro], é preciso esclarecer vários pontos em torno da morte do bebê Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
Responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas, o delegado Pablo Rocha acaba de confirmar que será ouvida, nesta segunda-feira (06), a adolescente de 15 anos que jogou o próprio bebê em uma lixeira durante um parto improvisado feito por ela no banheiro da na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, da Avenida Boqueirão, em Canoas, na última quarta-feira (1º).

Conforme o delegado, aos policiais, a menor já teria dito que não induziu o aborto. Também falou que o bebê já estava morto quando foi deixado na lixeira do banheiro da UPA. "Não foi possível pegar o depoimento oficial ainda por conta do estado de saúde dela, que é frágil", frisa. "Porém, já marcamos para ouvi-la na segunda, quando esperamos esclarecer alguns pontos da versão do que aconteceu que foi contada à polícia."

Conforme o delegado, somente a perícia vai apontar se o bebê de oito meses nasceu já sem vida ou se morreu em virtude da atitude da adolescente diante da situação. "Era um bebê formado que ela carregava no ventre e não houve qualquer cuidado por parte dela com a vida do nenê", diz. "Se confirmado a morte posterior ao parto, ela vai responder pelo homicídio, sim", conclui Rocha.

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