A mulher, de 49 anos, enterrada no Cemitério do Rincão, em Gravataí, em 10 de novembro do ano passado e retirada do túmulo um dia após ser sepultada foi, de fato, vítima de necrofilia - quando um cadáver é usado como objeto sexual.
O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) apontou a presença de espermatozoides no corpo, confirmando as suspeitas da Polícia Civil.
Agora, o delegado responsável pelo caso, Márcio Zachello, cruzará as informações do laudo com perfis que constam no banco de dados do Estado para tentar encontrar o autor do crime.
O corpo da mulher foi encontrado no dia 11 de novembro a cerca de 8 metros da sepultura e a cena encontrada por familiares e policiais tinha todos os elementos característicos a este tipo de crime, segundo os investigadores. Havia marcas de lacerações na vítima, encontrada seminua. Na ocasião, Zachello declarou que os sinais de abuso eram bastante evidentes.