Foi em uma madrugada de dezembro, às vésperas do Natal, que bandidos invadiram e limparam uma loja de celulares no Centro de Canoas. Foram furtados nada menos que 90 aparelhos, o que resultou em um prejuízo de R$ 250 mil ao estabelecimento. O crime deu origem a uma investigação cujo resultado culminou na Operação Azimute, desencadeada pela Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (12), em Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre e Cerro Largo. O resultado da ação foram três presos, suspeitos do crime de receptação das mercadorias furtadas.
Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana [DPRM], o delegado Mario Souza explica que a Civil resolveu atacar não só quem furta e rouba, mas também quem está negociando. "Azimute significa direção", esclarece. "A gente quer ir atrás de quem está fomentando o crime. Porque os caras roubam e furtam porque sabem que tem quem compre", continua. "Os presos são pessoas suspeitas de direcionar estas mercadorias levadas da loja de celulares."
A investigação foi conduzida pela 1ª Delegacia de Polícia (DP) ao longo dos dois últimos meses. A ação foi coordenada pela delegada Miriam Thomé, hoje respondendo pela 1ª. Segundo a delegada, embora os três homens presos em Canoas estejam envolvidos com receptação, existe a suspeita que também cometiam assaltos. "A investigação vai continuar e vamos apurar tudo o que faziam", frisa. "Afinal, na casa de um dos suspeitos, achamos armas."