Moradora de Glorinha, Marcela Martins correu para a parada 137 da RS-030, no início da tarde deste domingo (16), assim que soube do acidente envolvendo um carro e um coletivo da Unesul. É que a enfermeira de 37 anos recorda bem de um outro acidente, que aconteceu em 2015, também envolvendo um coletivo da empresa. "Eu estava na praia na época e quando soube foi tarde demais", diz. "Então hoje, logo que me avisaram, vim voando para cá", continua. "Infelizmente, há uma vítima, mas fico feliz que não aconteceu nada grave com os passageiros."
Para quem não lembra, no dia 6 de janeiro de 2015, um coletivo da Unesul tombou na altura da parada 117 de Glorinha. O saldo foram oito mortos e outros 32 passageiros feridos. A investigação em torno do caso apontou na época que o motorista estava em velocidade acima do permitido, algo que os moradores de Glorinha afirmam acontecer seguidamente. "Passam a milhão por esta faixa", reclama a também moradora Cristina Antunes, 46 anos. "Até que são poucos acidentes se comparado ao que quase acontece todos os dias", argumenta. "Seguido a gente vê as marcas de pneu queimado no asfalto por causa das freadas deles."
Ainda não se sabe a causa da colisão entre Renault Clio e um coletivo da Unesul, que aconteceu no final da manhã deste domingo (16), na altura da parada 137 de Glorinha. A RS-030 permanece bloqueada no trecho. Ainda não se sabe a identidade do condutor do Clio.