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Desde do dia 5 de fevereiro, Nova Petrópolis "importava" água de Gramado devido ao racionamento de água. Caminhões-pipa traziam água e que ia direto para o reservatório junto à Estação de Tratamento de Água (ETA).
O gestor Corsan, Sadi Zimmermann, já declarava que seis dias atrás (5), a situação já era crítica quanto ao nível de água da barragem Santa Isabel.
Na manhã de sábado do dia 8, moradores dos bairros Vale dos Pinheiros e Carazal, em Gramado, se uniram para uma manifestação na saída do bairro, às margens da RS-235, para impedir que caminhões-pipa da Corsan passem. O intuito era impedir que água fosse levada para Nova Petrópolis. De acordo com os manifestantes, a localidade estava sem água e solicitaram apoio do executivo junto à estatal. A Brigada Militar foi acionada para que a população não trancasse o fluxo de veículos.
A Prefeitura de Gramado emitiu uma nota na tarde de sábado (8) informado que, por conta do apelo da comunidade local, negociou com a gerência da Corsan para que fosse interrompida a retirada de água do Vale dos Pinheiros. “Somos solidários aos nossos vizinhos de Nova Petrópolis, mas a prefeitura tem o dever de priorizar as necessidades dos gramadenses. Assim sendo, a Corsan tomou outras medidas para abastecer a cidade de Nova Petrópolis”, diz parte da nota da Prefeitura de Gramado.
No domingo (9), após a declaração da Prefeitura de Gramado, a Corsan adotou como medida emergencial coletar água de um poço artesiano para abastecer a Nova Petrópolis.
Dois dias depois, terça-feira (11), a Prefeitura de Nova Petrópolis declarou situação de emergência em decorrência da estiagem e da seca. Para tentar conter a crise da água, a Corsan deu início ao processo para perfurar mais três poços artesianos estão sendo que dois deles são no Arroio Santa Isabel.
