Há mais de um mês, familiares de Domili Machado Rodrigues, de 15 anos, esperam para sepultar o corpo do jovem, que morreu depois de se afogar nas águas do Rio dos Sinos, em São Leopoldo.
O afogamento aconteceu na tarde do dia 15 de janeiro, quando o menino nadava com outros dois amigos no local. O cadáver foi encontrado dois dias depois por bombeiros da Companhia Especial de Busca e Salvamento (CEBS) na altura da Prainha, em Novo Hamburgo.
De lá para cá, segundo a irmã de Domili, Fabiana Cristiane Machado da Conceição, visitas e exames foram feitos no Departamento Médico Legal (DML), em Porto Alegre, sem que o corpo fosse liberado. "O corpo foi reconhecido na hora em que foi retirado do rio. No entanto, como meu irmão não tinha a carteira de identidade, foi necessário fazer exame de DNA com o material da minha mãe e ainda não saiu o resultado", diz.
"O que é diferente de dizer que é tal pessoa. O exame só comprova que existe vínculo genético entre o familiar e o corpo da vítima - em função disso, a certidão não traz o nome da vítima", explica o Instituto. A previsão do IGP é de que o corpo do menino seja liberado ainda nesta quinta-feira (20).