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Notícias | Região Incêndio em Canoas

Labaredas altas e prejuízo às margens da BR-116: o fogo que destruiu sete ônibus da JBL

Como foi o combate às chamas que em pouco mais de 40 minutos consumiram sete ônibus e deixaram vizinhos em pânico ao lado da garagem da empresa

Por Rodrigo Becker
Publicado em: 21.02.2020 às 00:44 Última atualização: 21.02.2020 às 07:08


As causas do incêndio que consumiu em cerca de 40 minutos sete ônibus da empresa JBL, no bairro São José, em Canoas, ainda serão apuradas pelas autoridades, mas o susto que o incidente provocou na vizinhança, já deixa suas marcas. Por volta das 21h20 da noite de quinta-feira (20), funcionários da empresa perceberam o início do fogo entre os veículos estacionados no pátio que fica bem ao lado da Avenida Getúlio Vargas, próximo a um atacado de sorvetes e o caminho mais comum para o campi da Ulbra.

Imediatamente, o Corpo de Bombeiros foi acionado. Reforço de equipes de Esteio ajudaram a combater as chamas. Labaredas chegaram a mais de 10 metros de altura e uma fumaça escura subiu ao céu. À noite, só o fogo pode ser visto de longe.

O susto foi tão grande que a Polícia Rodoviária Federal teve de ser acionada para ajudar com o trânsito no trecho da BR-116 que fica perto da empresa. O fluxo em direção ao interior registrou lentidão durante mais de duas horas por ali em um horário em que costuma ser tranquila a chegada ao Vale dos Sinos.

O motorista de aplicativos Herivelton Palma, de 29 anos, que o diga. Ele estava trabalhando na hora do incêndio e recebeu uma ligação da esposa em estado de choque. "Ela disse que as paredes do apartamento estavam quentes", contou, mostrando o prédio próximo ao pátio da JBL. Imediatamente ele voltou para casa e se assustou com o que viu. "O fogo estava alto".

Em um motel que fica em frente à garagem, o público da noite foi embora mais cedo: sem clima para diversões.

Com as chamas controladas, os bombeiros deram início ao resfriamento do pátio. O procedimento consiste em seguir jogando água no chão, veículos, imóveis e muros próximos ao epicentro do incêndio para evitar que o calor em excesso reacenda o fogo.

O proprietário da empresa e o advogado, a esta altura, já estavam por lá. Dailson Pinho dos Santos, advogado, acredita que o ato possa ter sido criminoso. Ele informou à reportagem que a JBL tem três boletins de ocorrência registrados por vandalismo contra o patrimônio da empresa. Em um deles, um suspeito chegou a ser detido, mas acabou liberado em seguida.

"Ficou menos tempo do que levamos para registrar o boletim", resume. Mesmo diante da suspeita, as causas seguem sendo apuradas e somente serão divulgadas após o laudo da perícia técnica, que entrou a madrugada no local registrando os pontos estratégicos do fogo e as provas que restaram.

*Com informações apuradas por Rafael Trajano e imagens de Fernando Lopes.

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