Um homem foi preso em Cachoeirinha, durante uma ação da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente (DPCA), de Canoas, flagrado com mais de 1,2 mil arquivos de pedofilia, entre fotos e vídeos em sua casa. Na sexta-feira (21), os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na residência e contaram com o apoio do Instituto Geral de Perícias (IGP) para comprovar a existência dos arquivos.
A apuração, liderada pelo delegado Pablo Queiroz Rocha, durou cerca de quatro meses, com policiais monitorando redes de compartilhamentos deste conteúdo. De acordo com o delegado, depois de chegar ao suspeito, ele ainda tentou dificultar a sua localização e a origem das imagens que eram compartilhadas pela internet. O homem usava um comprovante de endereço em nome de outra pessoa.
"Este crime é especialmente perigoso porque fomenta a prática de delitos sexuais muito mais graves, tendo como vítimas, de regra, crianças, o que exige especial preocupação da Polícia Civil", explica Rocha.
Na última semana, durante uma operação internacional contra pedofilia, um mandado de busca e apreensão já havia sido cumprido pela Polícia Civil em Cachoeirinha, com a apreensão de um computador de outro suspeito de armazenar conteúdo de pedofilia.
"Não podemos descartar a hipótese de que essas pessoas mantenham contato. É uma rede muito complexa, que exige investigação cuidadosa da polícia", diz o diretor regional da Polícia Civil, delegado Mario Souza.
A prisão em Cachoeirinha faz parte da Operação Innocentia, que tem caráter permanente na DPCA de Canoas. Em um ano, 15 pessoas já foram presos nesta ação.