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CONTEÚDO ABERTO | Leia todas as notícias sobre coronavírus
Até o momento, não há informações de que o animal em si desenvolva a doença, mas, se o pelo estiver contaminado e outra pessoa o tocar, não há garantia de que não haverá transmissão. Nesse momento de incertezas, todo cuidado faz a diferença, alerta o órgão.
“Os pets podem ser reservatórios do vírus que ficam em maçanetas, corrimãos e etc”, alerta o professor do curso de Veterinária da Ulbra Celso Pianta. “Uma medida higiênica tanto para eles quanto para nós é a lavagem com água e sabão, aí nem precisaria utilizar álcool gel.”
Alergia?
Numa situação ideal, o pet deveria passar a fazer suas necessidades dentro de casa. Mas os tutores sabem o quanto é difícil criar o novo hábito (temporário) depois que se passou tanto tempo treinando o contrário. “Demora um pouco para os pets fazerem no jornal ou tapete higiênico depois que se acostumaram a fazer na rua”, explica. Sobre o uso de álcool gel, para quem não consegue manusear água e sabão sem fazer “molhaçada” em casa, o veterinário abre a possibilidade. “Não agride a pele íntegra, mas pode gerar ardência se houver um machucado”, orienta. “Os pets tendem a aceitar bem a aplicação desta solução antisséptica nas patas, mas depois de uma possível ardência podem ficar resistentes a novas aplicações (medo).” O pH da pele humana varia entre 4,5 e 5,9. O dos cães está entre 6,3 e 7,5. Já o dos gatos possuem um pH entre 7 e 7,5. Utilizar certos xampús e condicionadores (inclusive para bebês) gera alergia nos nosso bichinhos. O álcool gel não agride a pele, mas pode gerar ardência num machucado e o pet poderá ter medo em nova aplicação.
