Depois de uma parada por conta da pandemia de coronavírus, que motivou a empresa responsável pela obra a suspender os serviços, as obras entre os quilômetros 0 e 5 da RS-118, em Sapucaia do Sul, foram retomadas. Apesar do tempo paralisada, o governo do Estado mantém como meta entregar até dezembro toda a duplicação da rodovia que leva o nome do poeta Mário Quintana (são 21,5 quilômetros que ligam as BRs 116 e 448 em Sapucaia à BR-290, a free way, em Gravataí). Do quilômetro 5 ao 21 a parte duplicada da 118 já tem tráfego liberado desde o início do mês de abril, com alguns trechos ainda apresentando estreitamento de pista (principalmente no sentido BR-290 à BR-116) para conclusão de alguns desvios, retornos e colocação de pavimentação.
Com investimento de R$ 12 milhões, as obras entregues à população foram as pontes sobre o arroio Sapucaia, no km 8, o viaduto que passa sobre as tubulações da Transpetro, no km 9, o viaduto sobre a Avenida Marechal Rondon, no km 12 (com trânsito liberado sobre a estrutura e nas pistas da parte inferior) e a ponte sobre o arroio Barnabé, no km 16. Também foram inaugurados os retornos sob o viaduto da Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, no km 3,4, em Sapucaia do Sul.
Mais obras
Com a obra de duplicação ainda em execução no trecho sapucaiense, o trânsito local passa a se concentrar nas vias laterais dos dois lados da estrada, enquanto o fluxo mais rápido se concentra nas vias centrais. Porém, mesmo no trecho já duplicado, o que se vê ao passar pela rodovia, é que equipes tem trabalhado na limpeza, sinalização viária e serviços complementares nos canteiros.
A finalização das obras nos 21,5 quilômetros da rodovia é uma das prioridades do atual governo do Estado. Sendo retomada em junho do ano passado, esta última fase conta com investimento de R$ 131 milhões de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Quem trafega pela RS-118 (e vale dizer que à noite isso não é recomendado) precisa ter muita atenção nos desvios, estreitamentos e, principalmente, em pedestres, carroças, ciclistas e outros tipos de travessias não sinalizadas. Aliás, a sinalização é complicada e até confusa em alguns trechos. Na parte sapucaiense, a rodovia é um canteiro de obras, com muitos desvios, sendo necessária atenção redobrada principalmente para quem trafega em direção às BRs 116 e 448. Já no trecho duplicado em direção a Gravataí, o tráfego é mais tranquilo, mas existem estreitamentos de pista. No sentido Gravataí-Sapucaia são vários pontos de pista reduzida sinalizados com cones e postes de desvio.
de execução concluída, é o que tem, aproximadamente, a duplicação da RS-118
A obra de duplicação da RS-118 é dividida em três lotes (curiosamente, em numeração decrescente): do quilômetro zero ao km5 é o trecho 3; do km 5 ao 11 é o trecho 2; e do 11 ao 21 é o trecho 1. O trecho 3 é o menos adiantado. No último fim de semana houve a colocação de pré-lajes no viaduto da RS-118 sob a Estação da Trensurb, em Sapucaia do Sul. Neste domingo, deve haver a colocação de mais estruturas no local. Por conta disso, as estações do metrô abrirão às 7 horas no domingo, e não às 5 horas.