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Notícias | Região Polêmica

'Prefeito foi moleque', diz presidente do MDB de Parobé sobre suposto sumiço de dinheiro

Diego Picucha rebate manifestação de opositor e classifica como "lamentável"

Por João Victor Torres
Publicado em: 12.05.2020 às 17:54 Última atualização: 12.05.2020 às 19:04

Kiko afirma que Picucha deveria ter mais responsabilidade na forma como trouxe o assunto a público na segunda-feira (11) Foto: Eduarda Rocha/Câmara de Vereadores de Parobé
A auditoria financeira realizada pela prefeitura de Parobé, já durante a gestão de Diego Picucha (PDT), repercute com força no ambiente político da cidade. A oposição, que governou o município de janeiro de 2017 a março de 2020, promete reagir e cobrará investigação para descobrir aonde estão os R$ 588 mil que supostamente teriam sumido dos cofres da Administração.

O MDB, partido do ex-prefeito Irton Feller e de Maria Eliane Nunes, presidente da Câmara de Vereadores e prefeita em exercício até março deste ano, afirma que trabalha nesta terça-feira (12) na coleta de assinaturas para abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Legislativo com objetivo de esclarecer os fatos levantados por Picucha. 

“Nós, mais que ninguém, queremos a apuração dos fatos”, afirma o presidente municipal do MDB, Valdenir Martins, o Kiko. O dirigente ainda fez duras críticas ao atual prefeito. “O prefeito foi moleque pela maneira como conduziu (a apresentação), tentando fazer insinuações, tentando dizer que alguém roubou ou pegou o dinheiro”, acrescenta. 

Ainda em relação a isso, o líder emedebista deixou claro o desejo da sigla em ir até as últimas consequências no detalhamento do episódio. “Queremos investigar o sumiço desses R$ 588 mil. Não pode ficar assim. Simplesmente dizer que alguém pegou esse dinheiro como se fosse 'normal'. Queremos saber a realidade e aonde estão esses R$ 588 mil. Se sumiu, se não sumiu, e o que houve”, complementa.

Em relação à divida do município, que consolidada ultrapassa R$ 74,6 milhões, Kiko destaca que é injusta atribuí-la exclusivamente às gestões Feller e Maria Eliane. “Não deveria ter dívida, mas tem. Tem precatório, tem dívida trabalhista, tem de tudo. Não deveria ser assim, mas é. Ele jogou R$ 74 milhões de dívidas como se nós tivéssemos gerado ela agora. De fato, não é. Ela não é de ontem e nem foi feita no último ano”, exemplifica o presidente do MDB parobeense. 

Picucha rebate manifestação da oposição

Picucha comentou as declarações de Kiko. Conforme o pedetista, "é lamentável que diante dos graves fatos comprovados pela auditoria, realizada por uma empresa séria e independente, incluindo a constatação de ausência de dinheiro nos cofres da prefeitura, que a única saída do presidente do partido que governava a cidade não seja a de justificar a ausência destes recursos, mas, sim, a de ofender o hoje prefeito", rebate.

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