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Notícias | Região Tráfico no Vale do Sinos

Operação contra 'braços financeiros' de facção é deflagrada em Novo Hamburgo e Estância Velha

Magna Ópera também abrange as cidades de São Leopoldo, Capão da Canoa, Guaíba e Viamão, além de Itapema e Camboriú, em Santa Catarina

Publicado em: 19.05.2020 às 07:31 Última atualização: 19.05.2020 às 07:57

A Operação Magna Ópera, que mira 'braços financeiros' de facções foi deflagrada na manhã desta terça-feira (19) em Novo Hamburgo, Estância Velha e São Leopoldo. A ofensiva também abrange as cidades de Capão da Canoa, Guaíba e Viamão, além de Itapema e Camboriú, em Santa Catarina.

A ação combate crimes de lavagem de dinheiro decorrente do tráfico de drogas em larga escala, e desarticulação de facção com lideranças sediadas no Vale dos Sinos.

A ação visou principalmente o cumprimento de mandados de busca, indisponibilidade de bens imóveis, veículos e ativos financeiros espalhados pelo Estado e em todo o Brasil, tudo pertencente à organização criminosa da região.

O branqueamento de capitais se dava através de uma rede de operadores financeiros, empresas e laranjas. O total de bens insdisponibilizados soma mais de 16 milhões de reais.

A Operação é coordenada pelas Delegacias de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DRLD/GIE) e (DRLD/Denarc), com apoio do Ministério Público do RS.

Mais informações serão dadas em coletiva de imprensa às 10 horas.

Operação

Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher (DRLD/Denarc) e Filipe Bringhenti (DRLD/GIE), as investigações duraram cerca de dois anos e empregaram métodos como o uso de ferramentas tecnológicas de análises contábeis, documental, estudo de procedimentos policiais e judiciais, provas testemunhais, trabalho de campo, dentre outras. Foi possível elucidar e comprovar uma rede complexa de lavagem de dinheiro e, na data de hoje, atacar o pulmão financeiro dos investigados.

Somando as ordens judiciais deferidas em decorrência das duas investigações, a operação de hoje deu cumprimento a 341 medidas, dentre elas 138 quebras de sigilos bancário, fiscais e bursátil; 60 mandados de buscas, bloqueio de contas bancárias de 41 investigados, indisponibilidade de 29 bens imóveis e 23 veículos. O total de bens indisponibilizados no dia de hoje chega a R$ 16.129.327,00.

Foram empregados mais de 200 policiais civis gaúchos, três equipes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Policia Civil de Santa Catarina, 13 servidores do Gaeco, além de equipes de apoio da DPRI de Montenegro, Core/DPM e DP de Capão da Canoa, distribuídos em 70 viaturas. 

O nome da Operação é uma alusão à “grande obra”, em latim.

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