A ação visou principalmente o cumprimento de mandados de busca, indisponibilidade de bens imóveis, veículos e ativos financeiros espalhados pelo Estado e em todo o Brasil, tudo pertencente à organização criminosa da região.
O branqueamento de capitais se dava através de uma rede de operadores financeiros, empresas e laranjas. O total de bens insdisponibilizados soma mais de 16 milhões de reais.
A Operação é coordenada pelas Delegacias de Repressão aos Crimes de Lavagem de Dinheiro (DRLD/GIE) e (DRLD/Denarc), com apoio do Ministério Público do RS.
Mais informações serão dadas em coletiva de imprensa às 10 horas.
Segundo os delegados Adriano Nonnenmacher (DRLD/Denarc) e Filipe Bringhenti (DRLD/GIE), as investigações duraram cerca de dois anos e empregaram métodos como o uso de ferramentas tecnológicas de análises contábeis, documental, estudo de procedimentos policiais e judiciais, provas testemunhais, trabalho de campo, dentre outras. Foi possível elucidar e comprovar uma rede complexa de lavagem de dinheiro e, na data de hoje, atacar o pulmão financeiro dos investigados.
Somando as ordens judiciais deferidas em decorrência das duas investigações, a operação de hoje deu cumprimento a 341 medidas, dentre elas 138 quebras de sigilos bancário, fiscais e bursátil; 60 mandados de buscas, bloqueio de contas bancárias de 41 investigados, indisponibilidade de 29 bens imóveis e 23 veículos. O total de bens indisponibilizados no dia de hoje chega a R$ 16.129.327,00.
Foram empregados mais de 200 policiais civis gaúchos, três equipes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais da Policia Civil de Santa Catarina, 13 servidores do Gaeco, além de equipes de apoio da DPRI de Montenegro, Core/DPM e DP de Capão da Canoa, distribuídos em 70 viaturas.
O nome da Operação é uma alusão à “grande obra”, em latim.