A investigação conseguiu bloquear mais de R$ 16 milhões em bens da quadrilha, que usa outras pessoas (laranjas) para ocultar o patrimônio.
A operação da Polícia Civil com apoio do Ministério Público do RS tem focado nos bens dos traficantes para tentar deter os crimes. "Sistema prisional chegou num momento que não adianta mais prender as pessoas porque elas continuam cometendo crimes dentro das prisões. Precisamos atingir a parte financeira. Foi o que aconteceu hoje", afirmou o procurado-geral do MP/RS, Marcelo Dornelles.
"Sugando o lucro desejamos, se não fechar estas empresas, torna-lás vulneráveis", complementou o delegado Filipe Bringhenti em coletiva de imprensa em Porto Alegre nesta manhã.
Na operação desta manhã, seis pessoas foram presas preventivamente, e quatro, em flagrante. Três integrantes da facção e um líder foram os presos em flagrante, dois líderes e cinco laranjas, preventivamente.
Uma mulher detida é companheira de um policial civil aposentado. Ela estaria atuando como laranja. Já o policial não teria envolvimento com o caso.
CORREÇÃO: das 10h51 às 11h20, o Jornal NH publicou que haviam sido presos três líderes e sete 'laranjas'. A informação já foi corrigida.