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Notícias | Região Operação Innocentia

Homem é preso em Canoas por estuprar a afilhada ao longo de quatro anos

Abusos só pararam quando vizinhos socorreram a menor, que estava gritando dentro de casa

Por Leandro Domingos
Publicado em: 07.06.2020 às 12:46 Última atualização: 07.06.2020 às 12:46

Operação Innocentia é coordenada pelos delegados Mario Souza e Pablo Queiroz Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
A Polícia Civil acaba de divulgar mais um caso estarrecedor de abuso contra vulnerável ocorrido em Canoas. A prisão de um homem que, ao longo de quatro anos, estuprou a afilhada dentro da própria casa. O caso não é recente e acaba de vir à tona porque saiu o mandando de prisão preventiva, expedido pela 2ª Vara Crime de Canoas. "A Justiça bateu o martelo e fomos atrás dele para cumprir a prisão preventiva", aponta o delegado Pablo Queiroz Rocha, responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Conforme a investigação apontou na época, os abusos aconteciam dentro da própria casa da afilhada. A natureza do homem de 57 anos só foi conhecida quando o acusado tentou agarrar a vítima e tirar a roupa dela à força, momento em que a menina passou a gritar e acabou sendo socorrida por vizinhos.

"Foi quando a vítima relatou que já havia sido estuprada pelo acusado e que os abusos ocorriam quando ele aproveitava da ausência da mãe da vítima na casa", explica o delegado. "Ele tocava e manipulava o corpo da vítima insistentemente", aponta.

Ainda segundo o delegado, a namorado do homem preso ainda teria tentado "iludir" os policias, dizendo que o suspeito não estava em casa, como forma de evitar a prisão, contudo não deu certo. Ele foi capturado e permanece isolado na sede da Polícia Civil, aguardando para ser transferido em breve ao sistema prisional, conforme Pablo Rocha. "Está preso e deve continuar preso", concluiu o delegado.

Ação que já levou uma dúzia de pedófilos à cadeia

A captura ocorrida no final de semana é mais uma a fazer parte da chamada Operação Innocentia, ação permanente orquestrada pela Polícia Civil de Canoas mirando a "repressão qualificada" a qualquer crime sexual cometido contra crianças e adolescentes. A ofensiva já levou uma dúzia de pedófilos à cadeia. "Enfrentar os crimes contra crianças é prioridade", garante o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana [DPRM]. “E o cumprimento imediato de medidas cautelares determinadas pelo Poder Judiciário contribui muito para a responsabilização dos autores, ainda mais em crimes gravíssimos como este que aconteceu.”

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