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É o que deve fazer o jornalista Dilmar Lima Flores Filho, 59 anos, que mora com a esposa numa residência no bairro Santo André. O consumo do casal sempre fica na faixa de 200 kW e a conta de energia tem média de R$ 190 a R$ 200, ficando um pouco maior apenas no verão, com o uso do ar-condicionado. Mas, a conta referente ao mês de maio, com vencimento hoje, 15 de junho, mostrou um consumo de 482 kW e um valor de R$ 434,56 para pagar. "Não usei o ar-condicionado e meu freezer está desligado, e mesmo com ele ligado, gera R$ 30 a mais na conta", pondera Flores.
Redes
Indignado, o jornalista postou o caso em sua rede social e se surpreendeu com a quantidade de pessoas que relataram o mesmo problema, e não só na cidade. Até mesmo na empresa que ele trabalha há situações semelhantes, como um colega, que mora no Cristo Rei. "Em 15 de maio, a conta dele veio R$ 422,26, que seria o normal pra ele, mas no mês de junho veio R$ 759,81", conta, mostrando as faturas. "Nós no meio de uma pandemia, muita gente desempregada todo mundo pedindo auxílio do governo federal e eles tratam como se R$ 400 não fossem dinheiro", reclama.
Enviadas por WhatsApp e e-mail ao órgão, elas se referem ao valor excessivo que os moradores têm recebido na fatura de energia.
A diretora do Procon São Leopoldo, Anajara Isse, disse que o consumidor deve ficar atento à conta e, se sentir lesado, deve primeiramente procurar a RGE. "Eles precisam abrir um protocolo na RGE, por um dos canais de atendimento, para pedir retificação de valores, e depois, sim, procurar o Procon, para que possamos atuar."
Com as provas, o Procon tem respaldo e poderá, inclusive, autuar a concessionária em caso de cobrança indevida. "Por isso é importante o consumidor nos trazer todos os dados", enfatiza. O Procon-SL fica junto à Prefeitura e funciona das 9 às 13h45. O telefone do órgão é o 2200-0355 ou 99829-3084 (WhatsApp).
