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Notícias | Região Superlotação e risco de Covid

Em operação para desafogar delegacias, Susepe transfere 53 presos das DPPAs

Ação ocorre em Novo Hamburgo, São Leopoldo e Canoas na manhã desta quarta-feira

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 24.06.2020 às 10:55 Última atualização: 24.06.2020 às 10:57

Operação de retirada de presos da DPPA de Novo Hamburgo Foto: Susi Mello/GES-Especial

Em uma operação para desafogar as delegacias da região, que estão superlotadas nos últimos dias, a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) realiza, na manhã desta quarta-feira (24), a transferência de detentos para quarentena, em local não divulgado, e depois para o sistema prisional.

Da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, foram transferidos 17 presos, restando três no local. Cerca de 60 agentes da Susepe participam da operação. Antes, a equipe passou por São Leopoldo. Depois, vai para Canoas. Segundo a assessoria de imprensa da Susepe, estão sendo retirados dos três locais apenas presos da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Novo Hamburgo.

Em São Leopoldo foram recolhidos 12 homens, onde pelo menos cinco presos continuaram no local.

Denúncia

Rua em frente a DPPA teve trânsito interrompido durante a operação na manhã desta quarta-feira (24) Foto: Divulgação
Na terça-feira (23) o sindicato dos Agentes da Polícia Civil no RS (Ugeirm), havia denunciado a gravidade da situação, com mais de 100 presos sendo mantidos em delegacias gaúchas. Na semana passada, em reunião da Comissão de Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa, o presidente da entidade, Isaac Ortiz, havia manifestado preocupação da manutenção de presos nas delegacias em relação ao contágio de coronavírus.

O presidente ressaltou que não são apenas os presos e os policiais que correm risco de contaminação, mas também a população que procura as delegacias para o registro de ocorrências policiais. “O Estado tem o dever de preservar a saúde dos gaúchos. Não é possível que os presos convivam com os policiais, algemados nos corredores, na rua, em viaturas e no xadrez, que não é um local para manter presos, pois é um espaço apenas de passagem, enquanto os presos não são encaminhados ao presídio”, destacou ele na oportunidade.

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