Desta vez não foi um ciclone-bomba, mas o fenômeno que atingiu o Estado nesta terça e quarta-feira (8) causou um verdadeiro dilúvio. Em cerca de 24 horas, até a manhã de hoje, em Porto Alegre choveu 142 mm, o equivalente a 118% da média histórica de julho inteiro (série histórica 1961-1990), segundo a MetSul Meteorologia. Na região metropolitana, choveu 127 mm no período de um dia.
Em Novo Hamburgo, o volume atingiu 111 mm, 90% da média histórica prevista para o mês todo, que é de 123 mm. Em São Leopoldo, foram 88 mm, 71% dos 123 mm da média histórica para o mês e, em Canoas, 131 mm, superando os 129 mm da média histórica para o mês.
Confira o volume da chuva somada de ontem e acumulada até 6 horas desta quarta-feira na região:
Porto Alegre: 142 mm
Canoas: 131 mm
São Leopoldo: 88 mm
Novo Hamburgo: 111 mm
Parobé: 109 mm
Gravataí: 106 mm
Aeroporto Salgado Filho registrou, às 3 horas da madrugada, rajadas de vento de 69 km/h, mas, por topografia e construções, vento superou 70 km/h dentro da cidade de Porto Alegre. Para se ter uma ideia, no ciclone da semana passada o vento atingiu 85 km/h no Aeroporto.
Conforme a MetSul, a tendência hoje é que a chuva diminua e pare em grande parte do Rio Grande do Sul no decorrer do dia, concentrando-se mais no Sul, onde estará o vórtice do ciclone.