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Notícias | Região Dia dos Pais

O pai solo que cria quatro meninas

Maikon cria, com a ajuda de familiares, quatro filhas desde a morte da mãe das meninas. Comemoração domingo vai exigir adaptações

Por Alecs Dal'Ollmo
Publicado em: 09.08.2020 às 07:05

Maikon cria as quatro filhas órfãs de mãe com a ajuda de familiares Foto: Arquivo Pessoal
Aprendizado. Assim Maikon Konrad, 36 anos, define a convivência com as quatro filhas, especialmente depois que a mãe das meninas faleceu em 2017. "Elas me ensinam muitas coisas todos os dias, desde coisas pequenas do cotidiano até mais complexas, que só paramos pra pensar depois de ter filhos. No início, tive muitas dúvidas e inseguranças com relação à paternidade, mas com o tempo e a experiência isso vai mudando. Hoje sou muito tranquilo com minhas obrigações e aproveito muito mais o crescimento das minhas filhas", ressalta Maikon. Maria Fernanda, 10; Juliana, 8; Ana Luisa, 5; e Manuela, 2 anos; são o que motivam Maikon todos os dias.

Com a morte da mãe das meninas, a vida ficou difícil, mas com uma rede de apoio o pai tem dado conta do desafio. "Foi um momento muito complicado nas nossas vidas, mas hoje em dia com a ajuda da família e amigos temos uma vida muito tranquila, uma rotina de trabalho, escola e lazer juntos", lembra. "Atualmente temos uma vida muito normal, com os mesmos problemas e preocupações de qualquer outra família, mas somos muito unidos o que facilita as coisas", complementa.

Neste domingo, Maikon vai ver as filhas com uma distância segura. As meninas estão com os pais dele. "Estamos desde março com muitos cuidados por causa da pandemia. As meninas não saem de casa. Mas na semana passada eu e minha tia, que estava ajudando em casa, não estávamos bem. Até achamos que era Covid-19. Fizemos os testes, mas não era. Com isso, as meninas foram para a casa dos meus pais. Acho que os avós se aproveitaram dos testes. Minha mãe disse: traz pra cá. No Dia dos Pais vou lá para vê-las do lado de fora, por precaução", salienta ele, que mora em Novo Hamburgo e trabalha na área de exportações.

Rede de apoio é fundamental

No começo da pandemia, Maikon ficou trabalhando em casa por 45 dias, mas atualmente já está indo trabalhar normalmente na empresa. "As meninas, como estão sem ir na escola, estavam ficando no nosso apartamento o dia todo. Para elas, está sendo muito difícil, pois sentem falta dos colegas, de brincar na rua. Temos uma rede de apoio excelente, desde a tia que cuida delas, os dindos e dindas que são muito participativos, meus pais são um grande suporte pra tudo e também a avó materna que mora no Maranhão, mas faz de tudo para ser parte da vida delas."

Tudo é feito pensando nelas, diz Maikon

Independentemente de pandemia, Maikon acredita que se mostrar presente é fundamental na vida dos filhos. "O exemplo e o carinho dos pais fazem uma grande diferença na vida deles. Hoje ser pai pra mim representa praticamente toda a minha vida. Tudo é feito pensando nelas."

TAGS: pai solo
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