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Notícias | Região Crimes em série

Pedófilo que atacava crianças nas sinaleiras em Canoas rondava a Avenida Boqueirão

De acordo com o delegado Pablo Rocha, ele está preso e deve continuar preso, por representar uma ameaça. "Não acreditamos que as vítimas estivessem só na sinaleira. Uma criança sozinha, andando pela rua, também era um alvo em potencial para ele", diz. "Era um criminoso serial", classificou

Publicado em: 17.08.2020 às 12:10 Última atualização: 17.08.2020 às 12:13

A captura executada pela Polícia Civil ocorreu na manhã desta segunda-feira (17) Foto: ARQUIVO/GES
A apuração em torno do pedófilo que abusava de crianças nas sinaleiras de Canoas identificou que a maior parte das vítimas do criminoso "trabalhavam" nas imediações da Avenida Boqueirão. A Polícia Civil não descarta que o autor dos crimes rondasse por outras áreas, contudo esta era a via por onde ele mais circulava. O avanço da investigação deve revelar outras áreas. "Ele tinha carro, mas preferia abordar as crianças a pé", conta o delegado Pablo Rocha. "Chegava como quem não quer nada e levava as crianças para o matagal."

O responsável pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas aponta ainda que o homem de 55 anos foi preso preventivamente e deve continuar preso ao longo do processo, tendo em vista que representa uma "ameaça à sociedade." "Não acreditamos que as vítimas estivessem só na sinaleira. Uma criança sozinha, andando pela rua, também era um alvo em potencial para ele. Afinal, era um criminoso serial", classifica. "Então o melhor mesmo é que ele permaneça preso ao longo do fechamento do inquérito."

A captura ocorrida do pedófilo ocorrida nesta segunda-feira foi mais uma a fazer parte da chamada Operação Innocentia, ação permanente orquestrada pela Polícia Civil de Canoas mirando a "repressão qualificada" a qualquer crime sexual cometido contra crianças e adolescentes. A ofensiva já levou uma dúzia de pedófilos à cadeia. "Enfrentar os crimes contra crianças é prioridade", garante o delegado Mario Souza, diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana [DPRM]. “E o cumprimento imediato de medidas cautelares determinadas pelo Poder Judiciário contribui muito para a responsabilização dos autores, ainda mais em crimes gravíssimos como este que aconteceu.”

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