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Notícias | Região Novo Hamburgo

Bebê Mirella e família reencontram guardas que salvaram menina engasgada

Pais solicitaram a ajuda para facilitar trânsito para chegar até o hospital a fim de salvar filha que havia se engasgado após ser amamentada

Por Susi Mello
Publicado em: 28.08.2020 às 05:00 Última atualização: 28.08.2020 às 08:40

A pequena Mirella (no colo da mãe) recebeu a visita do guarda municipal Maques e sua colega Sônia Foto: Inézio Machado/GES/Inezio Machado/GES

Uma história dramática, mas com final feliz, foi vivenciada pela família Fagundes. Entre personagens do episódio estão os pais e uma bebê, além de guardas municipais e profissionais da área da saúde. A menina com cerca de um mês de vida, chamada Mirella Buuron Fagundes, havia se engasgado com o próprio vômito. O socorro precisou ser rápido e para que ela pudesse hoje estar salva, alguns "anjos da guarda" apareceram no momento certo.

Nesta quinta-feira (28), o agente de segurança, Alexandre Carlos Fagundes, 31 anos, e sua esposa, a camareira Cristina de Fátima Buuron Fagundes, 35, agradeceram aos guardas municipais Sônia Hallmann e Paulo César Marques, que auxiliaram a salvar a vida da filha na manhã da última segunda-feira (24).

A Guarda Municipal abriu o trânsito, em ruas centrais, para que o casal chegasse ao Hospital Municipal com a pequena Mirella, nascida no dia 10 de julho, além de fazer os primeiros socorros no carro da família.

"Ficamos muito desesperados", conta a mãe ao relembrar que enfrentaram sinaleiras fechadas até chegar à casa de saúde. "Meu marido lembrou de ligar para a Guarda Municipal para ver se conseguia abrir as ruas para passarmos. Graças a Deus a Guarda Municipal nos ajudou. Foi muito rápido e graças a Deus conseguimos chegar ao hospital e logo a nenê estava de volta", diz.

Cristina amamentou sua filha por volta das 6 horas de segunda (24), colocou-a para arrotar e depois no berço. Por volta das 7 horas, Mirella vomitou e acabou se engasgando com o próprio vômito.

"Eu ergui ela, meu esposo também, coloquei de cabeça e estômago para baixo, mas o vômito foi para o nariz e ficou trancado", conta. A criança teve dificuldade de respiração, ficava com a boca aberta, espumava e os olhos e o rosto ficaram avermelhados. "Não conseguíamos fazer ela reagir e por isso fomos para o hospital", explica a mãe.

A guarda Sônia aplicou o que aprendeu no curso de primeiros socorros. Ela colocou a bebê de bruços e deu batidas nas costas, na tentativa de reanimá-la. "Ficamos felizes em poder ajudar", declarou, agradecendo a confiança ao casal.

Auxílio feito no caminho do hospital

Por volta das 8 horas de segunda-feira (24), a Guarda recebeu a ligação pelo 153 de uma mãe pedindo socorro pois sua filha não estava respirando. O operador prestou as primeiras orientações e deslocou uma guarnição para o local. Os guardas encontraram os pais com o bebê no Centro. Enquanto a viatura abria caminho no deslocamento ao Hospital Municipal, outra agente da guarda foi no carro da família realizando a manobra para reabilitar a respiração. Chegando à casa de saúde, a criança foi atendida e ficou bem.

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