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Notícias | Região Cogestão

Região de Novo Hamburgo estuda novas flexibilizações

Após retornar à bandeira laranja, comitê técnico da Amvars discute adequações nos protocolos previstos na classificação de risco médio

Publicado em: 02.09.2020 às 03:00 Última atualização: 02.09.2020 às 08:03

Comércio poderá ter novas flexibilizações na região Foto: Inézio Machado/GES-Especial/arquivo
Antes da inesperada bandeira laranja ser confirmada na segunda-feira para a região de Novo Hamburgo, já que nem mesmo recurso para contestar a classificação de risco alto imposta pela prévia da 17ª rodada do distanciamento controlado foi encaminhado ao Estado, os prefeitos do bloco intermunicipal sob a referência hamburguense estudavam alterações nos protocolos da cogestão. O comitê técnico coordenado pela Associação dos Municípios do Vale do Sinos (Amvars) se reuniu ontem para analisar a adoção de flexibilizações.

Mudanças

Dentro das alterações que estão sendo debatidas pelos prefeitos da região, o grupo estuda aumentar o teto de ocupação para cultos e missas para 50% de fiéis, obedecendo distanciamento. Já o comércio em geral poderia abrir as portas das 8 às 19 horas.

Em outra sugestão em análise, shoppings e centros comerciais passariam a operar em novo horário, das 10 às 22 horas, sem restrição sobre os dias de funcionamento. Entretanto, seria mantido o limite de lotação de 50% para clientes e funcionários.

Outra modificação diz respeito ao funcionalismo. A partir da nova proposta de cogestão para a bandeira laranja, as repartições públicas estariam autorizadas a atuar com, no máximo, 75% dos servidores em seus respectivos postos de trabalho. Até as 21 horas de ontem as propostas ainda não haviam sido finalizadas.

Após enviar ao Estado, há 48 horas de prazo para vigorar

Conforme explica o governo do Estado, antes dos protocolos da cogestão valerem de forma prática, as regiões precisam encaminhar ao Piratini o conjunto de medidas previsto para a bandeira laranja. Lembrando que eles têm como limite de flexibilização as regras que estão previstas na classificação de risco baixo, ou seja, na bandeira amarela. Após 48 horas do envio, e se tudo estiver dentro dos parâmetros previstos pelo modelo de distanciamento controlado, é que os regramentos podem ser validados e colocados em prática nos municípios.

A melhora da região

Dois indicadores apresentaram forte queda na região Novo Hamburgo na comparação entre a 16ª e 17ª rodadas, respectivamente, e fizeram a média local despencar de 1,61 para 1,38. O total de hospitalizações confirmadas para Covid-19 recuou 28% no conjunto de dados analisados pelo governo gaúcho. Em números absolutos, a redução foi de 99 pacientes internados para 71. Além disso, o volume de mortes associadas ao novo coronavírus também caiu de forma expressiva chegando a 55%. Conforme o Comitê de Dados, o percentual foi obtido por conta da diminuição de vítimas fatais, de 42 para 19.

Respiro e alívio após dez semanas no vermelho

Dez semanas. Este foi o período ininterrupto que a região Novo Hamburgo passou sob as normas e regras previstas pela bandeira vermelha. Além disso, os grupos liderados por Porto Alegre e Canoas também permaneceram igual período nesta zona de risco. Ou seja, o Vale do Sinos viveu mais de dois meses sob um dos maiores níveis de restrições para o funcionamento de estabelecimentos comerciais e serviços, bem como para a circulação de pessoas, no período que coincidiu com a fase mais crítica do contágio pelo novo coronavírus no Rio Grande do Sul.

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