Carga de drogas, bebidas e celulares avaliada em R$ 100 mil é apreendida no presídio de Canela
Objetos estavam escondidos no fundo falso de um freezer
A Polícia Civil, através da Delegacia de Polícia de Canela, realizou ação para apreender grande carga de drogas, bebidas, celulares e outros objetos que ingressariam no presídio da cidade. A apreensão ocorreu na noite dessa quarta-feira (9), ocasião em que agentes policiais revistaram um freezer que estava no interior do presídio.
Em um fundo falso, a Polícia Civil encontrou mais de 1 kg de cocaína, mais de 3,5 kg de maconha, 250 pontos de LSD, lança-perfume, doze aparelhos celulares, nove chips, duas garrafas de uísque, 12 carregadores de celular, 15 fones de ouvido, três relógios, duas correntes de prata, uma película de celular e um controle de videogame. A ação contou com apoio de agentes penitenciários do Presídio Estadual de Canela.
O delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsável pela ação policial, informou que a apreensão ocorreu no curso de investigação policial contra o tráfico de drogas e organização criminosa que atua na cidade. O delegado pontua que no presídio estão presas as lideranças do grupo investigado. A autoridade policial referiu que o grupo vem sendo monitorado pela Polícia Civil, sendo diversas as prisões e apreensões de drogas na cidade.
O delegado Gustavo Barcellos, que responde pela Delegacia Regional de Gramado (2ª DPRI), afirma que a ação é resultado do trabalho de repressão qualificada contra o narcotráfico executado por meio de facções criminosas. Nesse sentido, buscando obter provas da atuação desses grupos criminosos, a Polícia Civil atua na produção de provas materiais irredutíveis com objetivo de descortinar as ações desses grupos criminosos, onde quer que eles atuem.
De acordo com a Polícia Civil de Canela, a carga apreendida está avaliada em mais de R$ 100 mil e seria destinada a cerca de cem detentos. "A apreensão, além de evitar que todo o material ilícito chegasse às mãos dos presos, representa duro golpe financeiro às lideranças da organização criminosa investigada", destacou Medeiros, que não informou sobre prisões relacionadas à ação policial para não atrapalhar o curso do inquérito policial em andamento.