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Notícias | Região Entenda

Com exceção dos 9ºs anos, aulas presenciais da rede pública municipal não devem retornar em 2020, diz Amvars

Gestores também definiram por adotar calendário regional para retomada de atividades esportivas

Publicado em: 23.09.2020 às 18:30 Última atualização: 23.09.2020 às 18:36

Prefeitos que integram a Região 7 do Modelo de Distanciamento Controlado do Governo do Estado definiram por suspender até o final do ano a retomada das aulas presenciais na rede pública municipal, com exceção de turmas de 9ºs anos que deverão ser contempladas com calendário específico a ser definido. O assunto foi pauta do encontro realizado na manhã desta quarta-feira (23), pela Associação dos Municípios do Vale do Rio do Sinos (Amvars).

Os prefeitos também discutiram sobre flexibilizações relacionadas aos eventos esportivos sobre os quais deverá haver um calendário de retomada gradual envolvendo modalidades e tipos de espaço físico. Os gestores municipais encaminharam pedido de audiência com o governador Eduardo Leite. Se atendidos, pretendem sugerir a revisão do atual modelo vigente e também do período entre as atualizações de bandeiras. “A forma que está é inconcebível. Não podemos mais conviver com essa troca de bandeiras, essa instabilidade. É impossível qualquer tipo de organização pública ou privada, se ficarmos reféns da mudança de bandeiras. A Região 7 representa um dos maiores PIBs do Estado e merece maior consideração nesse momento tão difícil que vivemos”, enfatiza a presidente da Amvars Tânia Terezinha da Silva, prefeita de Dois Irmãos.

Depois de 10 semanas em bandeira vermelha a região migrou para a laranja no dia 31 de agosto, quando iniciou a discussão dos protocolos para essa cor. De lá para cá voltou para migrou para a vermelha, voltou para a laranja e retornou à vermelha, onde permanece junto com mais três das 21 regiões do Modelo de Distanciamento Controlado.


Sobre os leitos de UTI

No encontro de hoje os prefeitos argumentaram que embora agravada pela pandemia da Covid-19, a falta de leitos de UTI é um problema histórico no Estado. Eles sugerem que a Central de Regulação de Leitos do Estado distribua as baixas hospitalares de forma macro para não sobrecarregar uma microrregião. “O RS como um todo está em bandeira laranja, o que pressupõe uma situação mais tranquila no que diz respeito às internações. Esse gerenciamento da distribuição das vagas poderia ajudar a todos, principalmente regiões como as nossa, de população mais numerosa”, avalia a presidente da Amvars.

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