Publicidade
Notícias | Região Animalescas

Após um ano, tutor ainda vive a esperança de rever Bia, a gatinha fujona

Branca e com manchas pretas próximo das orelhas e no rabo, Bia fugiu próximo à Escola Irmão Weibert, no bairro Fião

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 13.10.2020 às 03:00 Última atualização: 13.10.2020 às 10:41

Há mais de um ano, desde o início de setembro de 2019, o biólogo Fabiano da Costa Holtz, 41 anos, busca por informações sobre Bia, a gatinha sobre a qual ele ficou responsável por cerca de quatro anos. Há 13 meses, no entanto, uma ida ao veterinário deixou uma lacuna no dia a dia de Holtz, depois que Bia conseguiu abrir a caixa de transporte e escapar. A fuga aconteceu próximo à Escola Irmão Weibert, no bairro Fião. em São Leopoldo. Desde então, Holtz segue numa busca incansável. "Tenho esperanças de tê-la de volta nos meus braços, me atrapalhando enquanto tento ler ou trabalhar no computador ou, me fazendo companhia enquanto assisto à tevê. Ela é meu bebê, minha filha. Minha companheirinha, que ajudou a tornar o mundo um lugar melhor. Sinto muita falta dela", desabafa.

Com dezenas de postagens em grupos e perfis de proteção animal no Facebook e até mesmo oferecendo gratificação a quem realmente souber do paradeiro da felina, Holtz conta que recebeu inúmeras pistas de onde Bia pudesse ter sido vista. "Me espantou o quão parecidos os outros gatos e gatas eram com a Bia. Inclusive um morador de rua, que dorme na Praça da Biblioteca, nos ligou no meio da noite dizendo que tinha visto ela. Foi uma situação tensa, não por causa dele, mas por conta da violência no lugar onde ele teria visto ela e a hora, mas tudo correu bem. Super gente boa o camarada, mas não era a Bia", recorda.

Branca e com manchas pretas próximo das orelhas e no rabo, Bia é considerada pelo dono mansa, porém arisca. Ela foi acolhida por Holtz depois de ser encontrada pela tia dele. "Minha tia a achou enquanto fazia caminhada. A Bia estava próximo do irmãozinho dela, que havia sido morto por atropelamento. Certamente os dois tinham sido abandonados. Então nós a acolhemos. Foi um processo de adaptação difícil, pois, a nossa outra gata brigava muito com ela. Até consideramos doá-la, mas ela nos conquistou. Me conquistou", conta Holtz.

Casos pelo mundo

Uma rápida busca pela Internet é capaz de alimentar ainda mais as esperanças de Holtz em reencontrar Bia. Em São Carlos, no interior de São Paulo, em 2018, o gato Larry voltou para casa depois de três anos desaparecido. Já na Itália, em 2017, uma história ainda mais incrível. O gatinho Ogghy, que havia se perdido da família em 2015 durante uma viagem de férias na região de Maremma, no sudoeste da Toscana, voltou para casa dois anos depois, após percorrer cerca de 140 quilômetros.

 

Gostou desta matéria? Compartilhe!
Encontrou erro? Avise a redação.
Publicidade
Matérias relacionadas
Botão de Assistente virtual