Roubos a residência em Rolante tiveram envolvimento de estelionatário preso em junho
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Nesta terça-feira (27) a investigação sobre os roubos cumpriu sete mandados de busca e apreensão, além de três prisões preventivas, uma do estelionatário que está preso na Penitenciária Modulada de Montenegro, e agora acumula mais um crime, e outra em Canoas. A terceira preventiva é de um homem que morreu em confronto com a Brigada Militar no início do mês, na Serra.
Vítimas duas vezes
Conforme a delegada Fernanda Seibel Aranha, da delegacia de Rolante, as investigações foram voltadas inicialmente à apuração de dois crimes de roubos cometidos no município nos meses de setembro e no início de outubro. Nos dois casos foi apontado que os assaltantes se identificavam como policiais civis. “No primeiro roubo afirmaram que estaria cumprindo mandados de busca e apreensão para entrar na casa e executar o crime”, explica.
Além do modo de ação, os alvos dos criminosos tinham outro ponto em comum: nos dois casos também haviam sido vítimas de estelionato cometido pelo grupo desarticulado pela delegacia de Três Coroas, em junho. “Durante as investigações, foi possível relacionar os dois assaltos com organização criminosa que cometia as fraudes imobiliárias, investigada no primeiro semestre deste ano, na chamada operação Faraó", conta.
A investigação envolveu ainda as delegacias de Três Coroas e Igrejinha, coordenadas pelo delegado Ivanir Luiz Moschen Caliari, onde aconteceu o inquérito sobre o estelionatário. Os roubos foram direcionados a pessoas que, de alguma forma, tinham relação com o articulador principal das fraudes, também morador da cidade de Rolante e que atualmente está recolhido na Penitenciária de Montenegro. “A família do roubo praticado em setembro figura como uma das principais vítimas da referida organização de estelionatários”, explica. Outro assalto semelhante, ocorrido dois meses antes em Taquara, também teve a residência de vítimas das fraudes daquele grupo como alvo.
As prisões
Os sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Rolante, Canoas, São Leopoldo, Porto Alegre e Penitenciária Modulada de Montenegro. A investigação dos crimes ainda teve decretadas três prisões preventivas. Um deles foi contra o mentor dos estelionatos da operação Faraó, cumprido em sua cela na Penitenciária Modulada de Montenegro, juntamente com a busca e apreensão. Para a delegada ele teria fornecido infirmações sobre as vítimas.
Outro preso foi um morador de Canoas, que teria prestado auxílio aos criminosos e a terceira preventiva seria de um morador de São Leopoldo, que tinha vínculos em Igrejinha, e era ex-detento da Penitenciária de Montenegro. Ele morreu no dia 4, em Caxias do Sul, em confronto entre integrantes de facção com origem no Vale dos Sinos e a Brigada Militar. Esse homem teria participação ativa nos roubos.
“Nesse curto espaço de tempo conseguimos identificar e juntar muitas evidências contra esses criminosos. Um importante trabalho das equipes, que trouxe resposta rápida para a comunidade”, finaliza a delegada.
