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Notícias | Região Operação Cativeiro

Sequestro da sogra de PM culmina na maior operação já montada pela Polícia Civil em Canoas

Ofensiva reuniu 500 policiais desde o início da madrugada desta terça-feira (03). Objetivo era livrar dois condomínios do bairro Rio Branco da ação de criminosos. Foram três presos até agora

Publicado em: 03.11.2020 às 07:39 Última atualização: 03.11.2020 às 11:38

Ofensiva policial foi organizada desde o início da madrugada desta terça-feira (03) Foto: PAULO PIRES/GES
"Era um inferno viver aqui", suspira, aliviada, a moradora do Residencial Arlindo Gustavo Krentz, no bairro Rio Branco. "Era triste a gente, para poder entrar e sair, ter que ficar pedindo permissão, para não atrapalhar os caras vendendo drogas", relatou a trabalhadora de 41 anos, que preferiu não ter o nome revelado. Pois foi justamente para terminar com a influência de criminosos junto aos moradores do popular "condomínio Machadinho" que a Polícia Civil lançou a maior ofensiva já vista na cidade.

A batizada Operação Cativeiro reuniu 500 servidores não só da Civil, mas também da Brigada Militar (BM), mirando fechar os condomínios Arlindo Krentz e também o vizinho Residencial Pistoia 1, ambos no bairro Rio Branco. Foram três presos até agora.

Ao todo, são quase 70 ordens judiciais sendo cumpridas nos municípios de Canoas, Porto Alegre, Cachoeirinha, Pelotas e Charqueadas. São 60 mandados de busca e apreensão e nove prisões preventivas pelos crimes de extorsão mediante sequestro e organização criminosa.

A ação começou a ser planejada há um ano, quando a sogra de um policial militar (PM) do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Canoas foi sequestrada por criminosos. Após a liberação da refém, o comandante Jorge Dirceu Filho tem trabalhado em parceria com o delegado Thiago Lacerda, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas com objetivo de prender os integrantes da facção por trás do crime.

"O sequestro de sogra de um policial militar foi estopim para darmos fim a atividade destes criminosos nestas comunidades", explicou o delegado Mario Souza, que coordenou a ofensiva através da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM). "Porque a sogra do PM foi libertada durante uma ação, ainda no ano passado, mas os moradores do condomínio permaneciam até hoje como reféns da ação destes criminosos."

A operação em imagens

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