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Polícia suspeita que acusada de matar criança em Canoas também torturava o menino

Apuração em torno da morte do garoto, por espancamento, na última sexta-feira (6), foi aprofundada ao longo desta semana pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

Publicado em: 12.11.2020 às 15:33 Última atualização: 12.11.2020 às 16:05

O caso da criança que morreu por espancamento, na tarde da última sexta-feira (6), chocou muitos moradores de Canoas. O menino de um ano e meio chegou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Boqueirão, no bairro Guajuviras, já sem vida. A suspeita caiu sobre a madrasta dele, após um médico constatar a gravidade dos hematomas. A haitiana de 28 anos foi presa. A filha dela confirmou à polícia que a mãe batia constantemente no meio-irmão. Quase uma semana depois, a apuração avançou, chegando a novos desdobramentos sobre o que acontecia na casa dos imigrantes.

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Conforme o delegado Pablo Rocha, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Canoas, deve ser somada, ao indiciamento por homicídio, uma outra acusação por tortura do menor. "Constatamos que já fazia muito tempo que ela batia naquela criança, mas acabamos descobrindo mais que isso ao longo da semana", contou. Havia sérios hematomas na lateral do rosto, no pescoço e na cabeça, além de uma queimadura no bracinho do menino. "Provavelmente aquilo não foi um acidente envolvendo o ferro de passar roupa. Existe a séria hipótese de que ela queimou o menino", argumenta.

A polícia ainda aguarda laudos e vai ouvir alguns vizinhos sobre o que era notado da rotina do casal. Por isso, o inquérito só deve ser concluído na semana que vem. "Ainda resta serem ouvidas algumas pessoas, mas ao que tudo indica, ela judiava muito daquela criança não só com tapas e puxões", defende. Rocha prefere ainda não comentar sobre o pai do garoto. Até agora, ele não teria qualquer participação na morte e não existem indícios que fosse conivente com a violência sofrida pela criança dentro de casa. "Sobre isso, só vou poder comentar ao concluir o inquérito."

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