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Notícias | Região Risco epidemiológico alto

Pela primeira vez, todo o Rio Grande do Sul é classificado em bandeira vermelha

Regiões de Taquara e Caxias do Sul se juntam a Novo Hamburgo, Capão da Canoa e Canoas que já estavam na classificação de risco alto

Por Suélen Schaumloeffel
Publicado em: 27.11.2020 às 18:29

Desde o início do distanciamento controlado, este é o mapa com a pior avaliação Foto: Governo do Estado
O Rio Grande do Sul passa pelo momento mais crítico da pandemia de coronavírus. Com o número de pacientes internados em leitos clínicos e em UTIs atingindo o pico da série histórica, o mapa preliminar da 30ª semana do Distanciamento Controlado, divulgado nesta sexta-feira (27), traz, pela primeira vez, todas as 21 regiões Covid em bandeira vermelha, que significa risco epidemiológico alto.

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Na região de cobertura do Grupo Sinos, os blocos liderados por Novo Hamburgo, Canoas e Capão da Canoa já estavam na classificação de risco alto. Já as regiões de Taquara e Caxias do Sul tiveram piora em relação a última classificação, já que estavam em bandeira laranja.

Na coleta de dados de quinta-feira o Estado chegou a 1.183 pacientes hospitalizados por conta do coronavírus e a 775 pessoas internadas em leitos de UTI. Com a manutenção do total de leitos e o aumento de 13% nos pacientes confirmados por Covid-19 internados em UTI, houve nova redução de leitos livres, chegando ao menor nível desde o início do Distanciamento Controlado: 0,67. Houve uma piora em diversos indicadores ao longo da última semana. O número de casos ativos para doença cresceu 13% e ultrapassou a marca de 21 mil pessoas que testaram positivo apenas nesse período.

No último mês a situação se agravou. De 30 de outubro a 26 de novembro, os indicadores apontam elevação de 26% (de 830 para 1.047) no número de hospitalizações confirmadas pela doença e aumento de 30% (de 712 para 928) de internados em UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Além disso, o número de internados em leitos clínicos com coronavírus cresceu 54% (de 768 para 1.183) e o número de óbitos subiu 31%, de 211 para 276.

O mapa mais avermelhado já visto pelo Estado foi o preliminar da 15ª rodada, que apresentou 16 regiões com risco alto e após os recursos, o mapa definitivo, vigente entre os dias 18 e 24 de agosto, trouxe 14 regiões em vermelho.

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