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Notícias | Região À espera

Região deve ter acesso à segunda remessa de vacinas nesta terça

Cálculo para divisão das 116 mil unidades do imunizante de Oxford foi feito na segunda, mas cidades ainda não sabem quantas doses vão receber. Também ontem, Estado recebeu 53,4 mil doses da CoronaVac

Por Débora Ertel
Publicado em: 26.01.2021 às 07:00 Última atualização: 26.01.2021 às 08:12

Depois de 116 mil vacinas de Oxford, outras 53,4 mil doses da CoronaVac chegaram ontem Foto: Governo do Estado do RS
Nesta terça-feira deve começar a segunda rodada de vacinação contra a Covid-19 na região, tendo como público prioritário os profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate à doença. Durante toda a segunda-feira, profissionais do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) calcularam a quantidade de doses que cada cidade deveria receber das 116 mil unidades da vacina de Oxford que chegaram ao Estado no domingo. No entanto, o número destinado aos municípios será divulgado somente hoje.

Além da carga com 116 mil doses, o Rio Grande do Sul recebeu ontem um novo carregamento de 53,4 mil unidades da CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac e pelo Instituto Butantan, que dever ser entregue nesta semana. Dessa maneira, o território gaúcho já recebeu 511,2 mil vacinas contra a Covid-19, somando três remessas.

As vacinas de Oxford/AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz, foram importadas da Índia e chegaram ao Brasil na sexta-feira. Das 116 mil doses destinadas ao Estado, 21.150 foram repassadas à 1ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), que atende a maioria dos municípios de cobertura do Jornal NH.

Segundo a coordenadora da 1ª CRS, Ane Beatriz Nantal, o cálculo para chegar ao número de vacinas que cada município tem direito não foi simples. De acordo com ela, a primeira leva de 341,8 mil doses da CoronaVac, desembarcada no começo da semana passada, deveria atender a 27% dos profissionais de saúde, mais 100% dos moradores dos institutos de longa permanência para idosos (asilos) e população indígena.

Ocorre que o número de idosos residindo em lares foi superior ao esperado cerca de quatro vezes e, por conta disso, tiveram cidades que não imunizaram o percentual planejado de profissionais da saúde no primeiro momento.

Assim, a vacinação que começa hoje vai contemplar esses municípios, de modo que todos alcancem a marca de 61% de médicos, técnicos e enfermeiros imunizados. “Por isso, metade das cidades não deverão receber dose nenhuma agora. Enquanto todos não alcançarem a meta estipulada de vacinação, o outro município não pode avançar para outros públicos”, explica Ane. A expectativa é que com a terceira remessa do imunizante essa diferença seja corrigida e todas as cidades avancem juntas na vacinação.

O objetivo da Secretaria Estadual da Saúde neste primeiro momento é vacinar cerca de 254 mil de um total estimado de 417 mil trabalhadores da saúde, com preferência àqueles que atuam no combate do coronavírus na rede de urgência e emergência, ambulatórios de Covid-19, entre outros.

A coordenadora regional de Saúde garante que todos os públicos serão vacinados, cumprindo as fases previstas no Plano Nacional de Imunização estipulado pelo Ministério da Saúde. “À medida que novas doses foram chegando, de acordo com a produção e disponibilidade, as pessoas serão chamadas para serem imunizadas”, diz.

Diante da escassez de vacinas, o governador Eduardo Leite terá encontros hoje com as farmacêuticas União Química, que produz a Sputnik V, vacina da Rússia; e com a Pfizer, laboratório com sede nos Estados Unidos, para tratar sobre a possibilidade de o Estado adquirir mais doses por conta própria.

*Colaborou: Suélen Schaumloeffel

Novo Hamburgo espera imunizar todos na linha de frente

Mesmo sem a definição do número de doses que vai receber desta segunda remessa, o secretário de Saúde de Novo Hamburgo, Naasom Luciano, afirma que deve conseguir atingir todos os profissionais de saúde que atuam na linha de frente de combate ao novo coronavírus, mas ainda está longe de atingir os cerca de 8 mil profissionais das redes pública a privada que atuam na área da saúde.

O Município não possui autonomia para definir a ordem de aplicação, que é feita de acordo com determinação do Ministério da Saúde. Para manter o controle e evitar irregularidades, equipes volantes são responsáveis pelas aplicações.


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