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Em menos de um mês, a RS-239 já registrou seis acidentes de trânsito com vítimas fatais, das quais três no Vale do Paranhana. A mais recente foi uma mulher, não identificada, que morreu atropelada na via estadual em Parobé, onde outros dois acidentes ocorreram em janeiro deste ano.
Segundo o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM) de Sapiranga, o atropelamento na quarta-feira (3) ocorreu às 21h20, no quilômetro 43, no bairro Alexandria, próximo a Churrascaria Vitória. Um veículo Renault Kwid, com placas de Canoas, estava no sentido Taquara-Estância Velha. Conforme o CRBM, condutor de 37 anos, cujo nome não foi informado, dirigia pela faixa da esquerda e teria tentado desviar, mas não conseguiu a tempo. O condutor do veículo, que passou pelo teste do bafômetro e não estava alcoolizado, parou para prestar socorro. No entanto, a mulher morreu no local.
Segundo o comandante do CRBM de Sapiranga, sargento Dalvo Tadeu da Rocha, no local onde ocorreu o acidente não há iluminação pública, a velocidade regulamentada é de 80 quilômetros por hora, não há passarela de pedestre, mas há um viaduto com passagem de pedestre no início da sua rampa. "Moradores costumam atravessar a pista e não ir no viaduto. É o que todo brasileiro faz. Se tiver que andar 100 metros a mais, ele se arrisca na pista e acaba acontecendo ocorrências como essa", salientou.
Este ano, mais duas mortes ocorreram em Parobé, na RS-239. A primeira foi no dia 8 de janeiro, no quilômetro 46, quando um motociclista de 60 anos foi atingido por uma van. A outra vítima fatal foi no dia 9, quando o caroneiro ficou ferido ao carro que estava cair no canteiro central. Ambos morreram no hospital de Parobé.
As outras vítimas de acidente de trânsito morreram nos quilômetros 27 da rodovia, em Sapiranga, no dia 15. No dia 25 do mês passado um homem morreu após ser atropelado em Sapiranga e no dia 27, um idoso de 67 anos morreu após o carro capotar em Araricá.
Segundo o prefeito de Parobé, Diego Picucha, a segurança da comunidade na RS-239 no trecho de Parobé é uma preocupação constante da administração municipal. "Temos cobrado do Estado, por meio da EGR, responsável pela via, mais segurança em relação a esta rodovia", declara.
Ele exemplifica que em novembro do ano passado, por meio de ofício, foi solicitado reparo no gradil da passarela localizada no quilômetro 47 da rodovia, trecho conhecido como a passarela do Rubinho. "Obtivemos resposta da EGR que os reparos seriam efetuados, mas nenhum tipo de serviço foi efetuado até o momento pela empresa", destaca Picucha.
O prefeito ressalta que o município não tem autoridade para interferir na via, pois todas as ações dependem de autorização da EGR, que tem um trato complicado no sentido de efetuar esses cuidados, melhorias e modificações que competem exclusivamente a entidade. Falta de iluminação e de poda e roçada na vegetação na lateral da via, sublinha, são outras situações enfrentadas pela cidade nessa rodovia.
A reportagem aguarda posicionamento da EGR sobre pedido da prefeitura da passarela, iluminação, poda e roçada.
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