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Notícias | Região Preocupante

Hospital Centenário registra maior ocupação desde o início da pandemia

UTI do hospital leopoldense segue operando com superlotação

Por JEAN PEIXOTO
Publicado em: 09.03.2021 às 03:00 Última atualização: 09.03.2021 às 10:11

UTI do hospital leopoldense segue operando com superlotação Foto: Thales Renato Ferreira - MtB: 18.891
A área reservada aos pacientes com Covid-19 no Hospital Centenário registrou, ontem, a maior taxa de ocupação desde o início da pandemia, com 61 pacientes, sendo deles 20 em leitos de UTI. Na UPA Zona Norte, exclusiva para pacientes Covid-19 desde a última sexta-feira, havia 46 pacientes internados. A lotação exige atenção total de médicos, equipe de enfermagem e demais profissionais da saúde.

A UTI Covid do Centenário chegou a 111% de ocupação e os leitos clínicos também operaram além da capacidade, com 110%. Para o prefeito, Ary Vanazzi, a situação é muito grave. "Estamos no momento mais grave dessa pandemia, até aqui ninguém precisou sair da cidade em busca de atendimento, mas quero reforçar e fazer um apelo que entendam o que estamos vivendo."

Segundo, Vanazzi, foram feitos muitos investimentos no preparo e no cuidado da saúde. "Mas a pandemia segue avançando, não temos vacina suficiente para nossa população, nosso Hospital Centenário lotado, nossa UPA lotada, nossos profissionais esgotados, precisamos que a nossa população siga colaborando, evitando aglomerações, usando máscara, para evitarmos uma tragédia", disse o prefeito.

Procura por testes

O Centro de Testagem Municipal (CTM), localizado no Ginásio Municipal Celso Morbach, onde é realizada a testagem ampliada da população para detectar infecções do coronavírus, tem registrado, a cada semana, um aumento significativo na procura pelo atendimento.

Em média, o número de atendimentos estava sendo registrado em 40 por dia. Hoje, é possível contabilizar média de 200 atendimentos por dia e um aumento de 50% na detecção de casos positivos.

"Por conta do aumento na demanda de testes rápidos, aumentaram também os casos positivos registrados, após o carnaval esses números subiram aceleradamente em relação ao que estava sendo registrado antes", explica a enfermeira Talise Fernandes, que atua no Centro de Atendimento Covid, no Ginásio Celso Morbach.


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