Diante do aumento na demanda por atendimento e pela grande quantidade de pacientes intubados, hospitais da região já enfrentam falta de medicamentos. Na prática, a falta desses medicamentos pode resultar em fechamento de leitos de UTI.
“São medicamentos essenciais para manter pacientes sedados. Caso não se tenha esses medicamentos nas instituições, leitos teriam que ser fechados, o que seria um caos ainda maior do que estamos vivendo”, afirma Elita Herrmann, diretora executiva do Hospital de Sapiranga e membro da diretoria da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do RS.
Leia notícias sobre coronavírus
Na última terça-feira (16), o governo do Estado encaminhou lotes de três medicamentos que compõem o kit intubação, adquiridos pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria Estadual da Saúde.
“Esse lote atingiu poucos hospitais e as quantidades são muito pequenas. A grande maioria de medicamentos, como o midazolan (sedativo) e o rocurônio (bloqueador muscular), que são os principais, não estavam contemplados nesses lotes”, afirma.
Elita relata que a busca pelos medicamentos por parte dos hospitais é constante, mas devido à alta demanda, os laboratórios não estão dando conta de produzir quantidade suficiente. Outro empecilho é que as distribuidoras, além dos preços elevados, cobram pagamento antecipado.
Quer receber notícias como esta e muitas outras diretamente em seu e-mail? Clique aqui e inscreva-se gratuitamente na nossa newsletter.