A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI) ingressou com ação contra a decisão da 10ª Vara da Fazenda Pública de Porto Alegre suspendeu provisoriamente o retorno do sistema de cogestão no Estado. A medida da Justiça também proibiu qualquer flexibilização nas restrições da bandeira preta, atualmente em vigor. Com isso, a retomada de serviços não essenciais, que estava prevista para a próxima segunda-feira (22) está suspensa neste momento.
Segundo a ACI, a entidade "seguirá atuando para que ocorra o retorno do sistema de cogestão e da atividade econômica de forma gradual e sustentável."
O presidente da ACI, Marcelo Lauxen Kehl, alega que o setor está "completando três semanas de fechamento de atividades ditas não essenciais, e qual é o resultado prático disto? Na saúde, continuamos com hospitais abarrotados e o número de casos e mortes batendo recordes todos os dias. Já na economia, mais empresas fechando definitivamente, mais pessoas desempregadas e mais perda de renda."
Kehl ainda cita que "esta decisão judicial, que demonstra bem a insegurança jurídica em que vivemos, causa mais um transtorno para os empresários que, acreditando que o que valia era a palavra do governador, estão há alguns dias estocando produtos e negociando com fornecedores e funcionários para a volta às atividades. Porque só quem acredita que a carne que torna-se o bife servido no restaurante aparece lá magicamente são aqueles que acreditam que o dinheiro público dá em árvores (quando, na verdade, vem de nós, contribuintes) e que toma decisões equivocadas como esta", finaliza.
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