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Notícias | Região Pandemia

Pressão de entidade resulta em R$ 70 milhões em verbas para hospitais

Valor deverá ser usado para custeio de leitos, medicamentos e EPIs

Publicado em: 22.03.2021 às 07:00

Hospital Bom Pastor, em Igrejinha Foto: Divulgação/ Prefeitura de Igrejinha
A partir de solicitações de entidades empresariais, hospitais do Rio Grande do Sul vão receber um auxílio na ordem de R$ 70 milhões. O montante, que deve ainda ser incrementado pelo Poder Executivo, será exclusivo para custeio de leitos, medicamentos e insumos para os hospitais.

A verba foi acordada na última sexta entre o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB); o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Voltaire de Lima Moraes; o procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen; o defensor público-geral, Antônio Flávio de Oliveira, e o presidente do Tribunal de Contas, Estilac Martins Rodrigues Xavier, na presença do governador Eduardo Leite.

A união entre os poderes é um pedido da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, que juntamente com outras entidades do Estado, vem atuando no combate à pandemia da Covid-19.

"Um dia após a criação do auxílio-saúde para o Judiciário, Ministério público e Defensoria Pública, que escandalizou a sociedade gaúcha, tivemos uma reunião e sugeri a interlocução do deputado Gabriel Souza para que integrassem a frente pela compra de vacinas e equipamentos de proteção individual. Felizmente isso prosperou", diz o diretor da ACI, Marco Aurélio Kirsch.

Conforme o Legislativo, a forma como se dará o repasse dos valores será construída em reuniões entre as respectivas assessorias técnico-jurídicas. 

Para a sociedade

Para o diretor da ACI, Marco Kirsh, é importante, ainda mais neste momento, que todos os poderes atuem em benefício da comunidade. "Foi uma das horas mais infelizes que decidiram isso (pelo auxílio-saúde), aproveitei o ensejo e sugeri que dedicassem o talento em benefício direto da sociedade. Não é desdém pelo importante trabalho que exercem, mas questionamento profundo sobre a extensão do poder corporativo destas entidades", avalia o diretor da ACI.


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