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Notícias | Região Choque, incêndio e trânsito

Em três dias, dois bebês e um menino de 3 anos morrem em acidentes na região

Polícia Civil ainda investiga a morte de uma menina de 13 anos; padrasto está preso como principal suspeito

Publicado em: 11.04.2021 às 15:29 Última atualização: 11.04.2021 às 17:11

Na semana em que o Brasil acompanhou com perplexidade o desfecho das investigações da morte do pequeno Henry Borel Medeiros, de 4 anos, a região chora ainda a morte de três crianças. Entre as vítimas, dois bebês, de 11 meses e 2 anos, e um menino de 3 anos. 

Diferentemente do caso do Rio de Janeiro, onde o padrasto e mãe são suspeitos da morte do pequeno Henry, aqui choque elétrico, incêndio em residência e trânsito foram os causadores das mortes das crianças. Os casos ocorreram em São Leopoldo, Sapucaia do Sul e Portão em um intervalo de apenas três dias. 

A Polícia Civil investiga os casos que, devido à forte comoção envolvida, terão os depoimentos de pais e responsáveis somente a partir desta segunda-feira. 

Choque elétrico

Família se despede de criança que sofreu choque fatal no bairro Santos Dumont Foto: Arquivo pessoal
Um bebê de apenas 11 meses morreu após sofrer um choque elétrico na noite de quinta-feira (8) em São Leopoldo. A pequena engatinhava perto do portão da fruteira dos pais, no bairro Santos Dumont, quando recebeu a descarga elétrica. A menina faria um ano de idade no próximo dia 17.

A bebê chegou a ser socorrida pelos próprios pais e levada para o Hospital Centenário. De acordo com a assessoria da Fundação, o bebê deu entrada às 14h50, mas já teria chegado sem vida.“Ela era uma criança que só sabia rir. Você olhava pra ela e ela abria um sorriso. Isso me mata por dentro. Ela tinha tudo do bom e do melhor e Deus quis escolher ela. Uma dor que vai ser levada para o resto da vida ”, contou a mãe Silvia Correia.

Heitor tinha 3 anos

Mulher e criança morrem após colisão entre carro e caminhão na RS-240 Foto: Divulgação
Na última sexta-feira (9), um acidente de trânsito na RS-240, em Portão, vitimou mãe e filho. Daniela dos Reis Correa, de 32 anos, e o pequeno Heitor Correa Massena, de 3 anos, morreram após o carro onde eles estavam invadir a pista contrária e colidir frontalmente contra um caminhão.

A Polícia Civil investiga o caso e tenta entender o que aconteceu na pista em que Daniela estava para que ela fosse para a contrária. A câmera de videomonitoramento de um restaurante próximo ao local do acidente registrou o momento da colisão. É possível ver que o carro de Daniela, um Kia Sportage, sofre um impacto antes de ser projetado.

O enterro de mãe e filho ocorreu na manhã deste domingo, no Cemitério São José, em Portão. 

Incêndio em Sapucaia

Menino de 2 anos morre em incêndio Foto: Yagor Marrone/Especial
Um bebê de apenas 2 anos morreu após a casa em que estava pegar fogo na Rua Major de Souza Lima, no bairro São José, em Sapucaia do Sul. O caso acontece na tarde deste sábado (10). O chamado chegou ao Corpo de Bombeiros às 14h30, mas não houve tempo para salvar a criança. O menino estava na residência com a mãe, que sobreviveu e foi atendida por socorristas.

A casa de madeira ficou totalmente destruída pelas chamas. O local foi isolado para a Perícia. Os Bombeiros não informaram a identidade da criança e da mãe.

Crime bárbaro no Caí

A região tenta compreender ainda o crime cometido contra um menina de apenas 13 anos em Bom Princípio, no Vale do Caí. No domingo passado, o corpo da estudante foi encontrado às margens de um arroio em Bom Princípio. A suspeita é que ela tenha sido violentada sexualmente e morta pelo padrasto.

O homem foi preso na noite da sexta-feira (9) e, em depoimento à Polícia, confessou os crimes. Ele já tinha histórico de abuso sexual contra menor, inclusive estava em liberdade condicional devido a um crime passado. A mãe da menina disse à Polícia que sabia do histórico do namorado, mas não acredita que ele fosse capaz de cometer algo contra a filha. Ela foi hospitalizada, em estado de choque, logo após o crime.

Muito querida na comunidade, a menina frequentava a igreja, onde tinha muitos amigos e tocava flauta. A reportagem não divulga o nome do preso nem da vítima, seguindo as diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 


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