Em meio ao processo progressivo de retomada das aulas presenciais no Estado, que abrange todos os níveis de ensino, segue um impasse entre entidades que representam os professores da rede estadual e o governo do RS.
Ontem foi a primeira audiência de conciliação entre o governo do Estado e o Cpers, sindicato da categoria, para debater o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. Não houve acordo.
Partes
Além do governo estadual e do sindicato, participaram da audiência outras entidades ligadas à categoria dos professores e ao ensino privado. Na quarta-feira, a partir das 14h30, cada um dos envolvidos poderá sugerir nomes técnicos ligados ao tema para apresentarem as razões que embasam seu ponto de vista.
O governo do Estado já havia liberado a volta às aulas em alguns níveis ao longo deste ano, mas isso foi barrado por medidas judiciais. Uma nova ação está na fase de conciliação.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, não há manifestação da Justiça para a interrupção das aulas, que já ocorrem de forma presencial no Estado.
A retomada ocorreu depois que o governador Eduardo Leite publicou um decreto colocando todas as regiões em bandeira vermelha e liberando a modalidade presencial para todos os níveis de ensino.
O Cpers, sindicato que representa os professores, é contrário à reabertura. A presidente, Helenir Aguiar, argumenta que as escolas não têm condições de voltar e que não possuem EPIs adequados.
Além disso, o sindicato defende um retorno condicionado à vacinação dos professores. Além disso, o Cpers defende que seja adotado um programa de testagem maciça antes que a retomada presencial possa ser considerada segura.
No final do dia, houve assembleia do Cpers em que a categoria discutiu a mobilização frente à retomada.
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