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Sem acordo sobre volta às aulas presenciais, sindicato dos professores começa mobilização

Nesta segunda-feira, não houve acordo entre Estado e Cpers. Justiça marcou nova audiência de conciliação para quarta-feira (5)

Publicado em: 04.05.2021 às 03:00 Última atualização: 04.05.2021 às 07:33

Ação do Cpers na Justiça tenta suspender a retomada presencial de aulas no Estado Foto: Inézio Machado/GES
Em meio ao processo progressivo de retomada das aulas presenciais no Estado, que abrange todos os níveis de ensino, segue um impasse entre entidades que representam os professores da rede estadual e o governo do RS.

Ontem foi a primeira audiência de conciliação entre o governo do Estado e o Cpers, sindicato da categoria, para debater o retorno das aulas presenciais no Rio Grande do Sul. Não houve acordo.

Após quatro horas e meia de debate, nesta segunda-feira, a Justiça definiu que haverá novo encontro entre as partes na próxima quarta. Uma ação do Cpers na Justiça tenta suspender a retomada presencial de aulas no Estado, liberada por decreto estadual na semana passada.

Partes

Além do governo estadual e do sindicato, participaram da audiência outras entidades ligadas à categoria dos professores e ao ensino privado. Na quarta-feira, a partir das 14h30, cada um dos envolvidos poderá sugerir nomes técnicos ligados ao tema para apresentarem as razões que embasam seu ponto de vista.

O governo do Estado já havia liberado a volta às aulas em alguns níveis ao longo deste ano, mas isso foi barrado por medidas judiciais. Uma nova ação está na fase de conciliação.

Governo estadual mantém o calendário de retorno

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação, não há manifestação da Justiça para a interrupção das aulas, que já ocorrem de forma presencial no Estado.

A retomada ocorreu depois que o governador Eduardo Leite publicou um decreto colocando todas as regiões em bandeira vermelha e liberando a modalidade presencial para todos os níveis de ensino.

O Cpers, sindicato que representa os professores, é contrário à reabertura. A presidente, Helenir Aguiar, argumenta que as escolas não têm condições de voltar e que não possuem EPIs adequados.

Além disso, o sindicato defende um retorno condicionado à vacinação dos professores. Além disso, o Cpers defende que seja adotado um programa de testagem maciça antes que a retomada presencial possa ser considerada segura.

No final do dia, houve assembleia do Cpers em que a categoria discutiu a mobilização frente à retomada.


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