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Notícias | Região

Novo episódio da websérie Águas mostra dois projetos inovadores no Rio Grande do Sul

São inovações tecnológicas destinadas a economizar e ampliar potencial energético da água

Por Marcelo Kenne Vicente
Publicado em: 12.03.2022 às 07:00

Para que os serviços de abastecimento e tratamento da água sejam efetivos e sustentáveis é necessário que se criem processos e infraestruturas apropriados às demandas, levando em conta as melhores práticas e as inovações tecnológicas. Por isso, novos projetos que contribuam para a economia, redução de desperdício e ainda aproveitamento energético são sempre bem-vindos.

A barragem de Val da Serra, em Santa Maria, ganhará uma usina fotovoltaica e uma minicentral hidráulica
A barragem de Val da Serra, em Santa Maria, ganhará uma usina fotovoltaica e uma minicentral hidráulica Foto: Divulgação

E esse é o tema da terceira reportagem da websérie Águas, produzida pelo Grupo Sinos com o apoio institucional da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).
Dessa vez, a equipe de jornalistas do núcleo 360 apresenta dois trabalhos inovadores implantados no Rio Grande do Sul: a construção de uma usina fotovoltaica em uma barragem e um sistema que reduz o consumo de água na irrigação das lavouras.

O projeto da usina vem de uma parceria entre a Fundação Liberato, de Novo Hamburgo, e a Corsan. A proposta é fazer com que a companhia de saneamento gere energia elétrica no reservatório da barragem de Val da Serra, em Santa Maria/RS, em um sistema paralelo composto por uma rede fotovoltaica (painéis solares), de 300 quilowats, instalada dentro da barragem como uma espécie de ilha flutuante, e uma microcentral hidráulica, de 100 quilowats, que aproveita o fluxo da água da barragem para movimentar uma turbina. “Queremos priorizar o sistema fotovoltaico e usar a microcentral nos momentos em que não há sol”, explica Sergio Dias, gestor da Incubadora Tecnológica da Liberato, local onde se iniciou o projeto.

A eletricidade gerada será disponibilizada para a concessionária de energia e, por meio de um sistema de compensação, será utilizada para alimentar as estações da Corsan.

Sistema monitora o consumo de água na irrigação das lavouras

O sensor é instalado na lavoura e faz o monitoramento da umidade do solo para avaliar se é necessária a irrigação
O sensor é instalado na lavoura e faz o monitoramento da umidade do solo para avaliar se é necessária a irrigação Foto: Divulgação
Estima-se que a irrigação seja responsável pelo consumo de 70% de toda a água consumida no mundo e, desse total, até a metade seja desperdiçada, gerando prejuízos sérios ao meio ambiente e gastos financeiros demasiados aos produtores.

Um sistema criado por uma empresa de São Leopoldo tem sido usado para minimizar o problema. Trata-se de um sensor que monitora o solo da lavoura para avaliar a umidade e a necessidade da irrigação. O projeto foi pensado pela cofundadora da Raks Tecnologia Agrícola, Fabiane Kuhn, e seu sócio, Guilherme Ramos, quando ainda eram alunos da Fundação Liberato. “É um sistema usado para indicar ao produtor rural quando e quanto irrigar, com base na união de dados de solo, planta, clima, entre outros”, explica Fabiane.

O sensor fica instalado na lavoura, alimentado por energia solar, e é monitorado de forma remota. “Com essa solução, é possível economizar de 30 a 50% de água na irrigração e pode ser instalada em propriedades rurais de todos os tamanhos”, completa.

ASSISTA AO EPISÓDIO 3

 

DEMAIS EPISÓDIOS

Todas as quatro reportagens em vídeo da websérie são veiculadas nos canais digitais dos jornais do Grupo Sinos: NH, VS, Diário de Canoas, Jornal de Gramado, Correio de Gravataí e Diário de Cachoeirinha.

Episódio 1 - Cuidado: Como evitar o desperdício de água em casa

Episódio 2 - Educação: Educação Ambiental nas escolas

Episódio 4 - Turismo: Como o tratamento de esgoto contribui para o desenvolvimento

Será postado na próxima sexta-feira, dia 18 de março.

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