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Notícias | Região Política

A repercussão da mudança no Piratini entre lideranças

Associações e deputados da região avaliam cenário político e perspectivas para o Estado

Publicado em: 30.03.2022 às 03:00

Fatima Daudt (PSDB), prefeita de Novo Hamburgo e vice-presidente da Granpal.
“Sempre tive uma relação extremamente cordial e respeitosa com o vice-governador Ranolfo Vieira Júnior em reuniões e eventos públicos, o que certamente será mantido nesta reta final do governo estadual. Independentemente de quem esteja ocupando a cadeira de governador, a relação institucional entre prefeitura e governo do Estado será sempre baseada no diálogo e na busca de soluções conjuntas. Como prefeita, tenho o compromisso de defender as demandas da nossa comunidade junto às demais esferas de poder.”

Jerri Meneghetti (PP), prefeito de Dois Irmãos e presidente da Amvars
“Acredito que se trata de um movimento bastante calculado neste tabuleiro da articulação política que envolve as próximas eleições. Com a ascensão do vice-governador Ranolfo ao cargo acredito que não sentiremos grandes mudanças nas ações de governo, até porque existe um alinhamento e sintonia entre ambos. Para o Vale do Sinos, entendo que a vida segue da mesma forma. Desejo sucesso ao novo governador.”

Gustavo Zanatta (PTB), prefeito de Montenegro e presidente da Amvarc
“Respeitamos a decisão do governador e entendemos que a relação entre os municípios e o governo do RS não deve ser diferente com a troca. Acreditamos que Ranolfo Vieira Júnior dará continuidade ao que vem sendo construído e desejamos sucesso”.

Leandro Hörlle (PP), prefeito de Igrejinha e presidente da Ampara
“A renúncia do governador Eduardo Leite não vai trazer nenhuma alteração em relação aos projetos encaminhados pelos municípios do Vale do Paranhana junto ao governo do Estado. Entendemos também que o vice-governador Ranolfo segue a mesma linha política e administrativa do atual governador, e acreditamos que não haverá alterações significativas na condução do governo do Estado, portanto não deve impactar.”

Giovani Feltes, deputado federal (MDB)
“Era previsível a renúncia. Antes a possibilidade de candidatura à Presidência pelo PSD, agora a possibilidade de alterar-se o candidato a presidente no PSDB. Não há alteração substancial na condução do governo estadual com a saída de Leite. O MDB através da bancada estadual tem sido responsável e continuará sendo. Temos expectativa de que tenhamos uma elevação no debate político e de políticas públicas para o Brasil e o brasileiro.”

Marcel Van Hattem, deputado federal (Novo)
“Demonstra que o governador Eduardo Leite há alguns meses está mais preocupado com a sucessão presidencial do que com o governo do Estado. A renúncia lhe dá mais liberdade para tentar algo que parece cada vez mais improvável, uma vez que o PSDB já decidiu pelo seu candidato, mas que ele tem direito de perseguir que é a Presidência da República. Que cada um faça o seu julgamento de mérito sobre essa atitude. A sucessão do delegado Ranolfo em primeiro lugar é o óbvio, constitucional, é o que deveria acontecer. Eu tenho uma ótima relação com ele em virtude da posição dele como secretário de Segurança do Estado e torço para que faça um ótimo governo a partir de agora.”

Lucas Redecker (PSDB), deputado estadual
“O governador é fiel ao que acredita, tanto que não concorre à reeleição, o que é um pedido de muitos grupos da sociedade e partidos. Juntamente com a preocupação, por ter inserção no cenário nacional, renuncia para fazer essa construção de achar o melhor nome e, ele, contribuir inclusive botando o nome à disposição. Fez excelente governo, e o governo vai ter o mesmo ritmo de continuidade, porque o Ranolfo não só acompanha todos os encaminhamentos e resultados, como tem capacidade e experiência, principalmente de gestão, quando se trata dos avanços de segurança pública é indiscutível sua capacidade. Vai ser um governo de continuidade, com o mesmo perfil. O Estado estará em excelentes mãos.”

Faisal Karam (PSDB), deputado estadual
“O cenário político no Estado é que fica ainda mais indefinido, pois o PSDB deverá ter candidato ao governo, tendo outros partidos com os seus pré-candidatos, tais como: PP, MDB, PSB, PT, PL e PDT. Uma grande divisão que, inicialmente, coloca a esquerda no segundo turno. Entendo que a polarização a nível nacional acaba refletindo no Rio Grande do Sul. Precisaríamos de uma terceira via, o que matematicamente ainda é inviável. A relação com o vice é próxima e muito boa, trata-se de um gestor prático, correto e dedicado. Terá alguns enfrentamentos administrativos pesados e politicamente terá que usar de muita habilidade de articulação para fazer frente a esta polarização, sem dúvida nenhuma dando certo teremos um grande governador.”

Issur Koch, deputado estadual (PP)
“A renúncia do Eduardo Leite era aguardada pelo Parlamento e a sociedade diante do desejo do governador de buscar um espaço nacionalmente. No entanto, não descarto a possibilidade de ele concorrer a governador novamente em 2022, dependendo do cenário eleitoral no Rio Grande do Sul. No governo de Ranolfo Vieira Júnior seguirei votando a favor de projetos de interesse dos gaúchos e sendo um crítico para o encaminhamento de soluções para o Estado. Também vejo como uma grande oportunidade para a região o fato de o novo governador ser ligado à área da segurança pública, tendo em vista que temos várias pautas sendo tratadas neste momento na esfera estadual para atender com viaturas municípios dos Vales do Sinos, Caí e Paranhana, além da Saúde Mental nas forças policiais.”

Colaboraram: Eduardo Amaral, Joceline Silveira e João Ávila

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