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Um traficante de 27 anos foi preso em flagrante, no fim da tarde de ontem, no bairro Boa Saúde, em Novo Hamburgo. A ofensiva integra mais uma fase da operação intitulada GG, desencadeada desde o ano passado em São Leopoldo e Novo Hamburgo. O trabalho da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas (Draco) ataca um grupo criminoso que realiza a comercialização de drogas através de redes sociais.
Conforme o delegado Ayrton Figueiredo Martins Júnior, a abordagem ocorreu por volta das 18 horas, após monitoramento da equipe de investigação. O traficante foi flagrado com comprimidos de ecstasy. "Em decorrência do trabalho, na Rua Valparaíso, no bairro Santo Afonso, foi encontrado o depósito de entorpecentes. Encontramos inclusive a 'camarão', que é uma maconha de alto valor no mercado, pelo seu grau de pureza", detalha.
No endereço havia cerca de um quilo de maconha fragmentada em 37 unidades, 241 porções de cocaína, 1.340 comprimidos de ecstasy, 24 porções de haxixe, 24 frascos de essência, seis porções de MD e 231 pontos de LCD, além de medicamento de uso controlado. "O preso não possui antecedentes criminais e foi preso em flagrante pelo crime de tráfico de drogas." Após a formalização dos autos, encaminhado ao sistema prisional.
A comunidade pode colaborar com o trabalho da Polícia Civil através do repasse de informações pelo número 98585-6118 - WhatsApp e Telegram.
Para ter acesso ao conteúdo fornecido por “GG” e seus parceiros do crime é preciso se identificar. Tudo é feito com o máximo de segurança possível, ele é mantenedor de grupos de WhatsApp para divulgação de festas e eventos, inclusive é neles que é feita a divulgação do negócio.
Foi na pandemia que o número de seguidores na página do líder do grupo aumentou. As atividades clandestinas e a tele entrega e entorpecentes ficaram ainda mais em evidência. Com isso, em eventos realizados em São Leopoldo, Novo Hamburgo, Viamão, Canoas e em outras cidades da Região Metropolitana, movimentava o tráfico e suas redes de relacionamento. Em suas redes sociais GG, mesmo preso, divulga o seu número de telefone. No WhatsApp, somente pessoas identificadas recebia o “cardápio”, com as mais variadas ofertas, desde dinheiro falso até entorpecentes.
Desde o início da investigação, há seis meses, três ações foram feitas. Depois da prisão do líder, um depósito de bebidas falsificadas foi encontrado na casa em que vivia com a esposa, no bairro Campina e, agora, o flagrante de mais um integrante do grupo.
