Uma fábrica clandestina de sabão líquido foi fechada na manhã desta segunda-feira (18), em São Leopoldo. Dois homens foram presos em Novo Hamburgo envolvidos com o armazenamento dos produtos Omo falsificados que eram fabricados no local.
Em uma residência cujo bairro não foi informado, houve a apreensão de produtos falsificados, que estavam prontos para a venda. No endereço, os dois investigados foram presos em flagrante por crime contra a saúde pública e contra as relações de consumo. Em Novo Hamburgo também foram apreendidas uma van, uma camionete e duas motocicletas.
Segundo a Polícia, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo e Passo Fundo. Em São Leopoldo, no bairro Scharlau, os policiais localizaram a fábrica clandestina de produção e falsificação de sabão líquido para roupas da marca Omo. A estimativa, segundo a investigação, é de que a fabrica produzia até 25 mil litros de sabão líquido por semana, com um faturamento aproximado de R$ 500 mil por mês.
Já em Passo Fundo, o investigado não foi localizado na residência alvo das buscas. Nesse local houve a apreensão de uma camionete. Em maio de 2021 a Decon havia localizado uma outra fábrica clandestina de saneantes no bairro Niterói, em Canoas e que, segundo a Polícia, também pertencia ao bando, com atuação desde 2018 no Estado.
Naquela oportunidade, foram apreendidos veículos, a quantia de 3,2 mil litros de sabão líquido para embalar e 240 unidades prontas para a venda, além de 10 mil embalagens, diversas caixas com a marca Unilever, etiquetas e rótulos.
Titular da Decon, o delegado Joel Wagner, ressalta a importância de o consumidor sempre verificar o lote de fabricação do produto, que deve ser diferente de cada unidade, a fim de trazer maior confiabilidade à marca e identificação do processo de produção. Conforme a Polícia, a Receita Federal colaborou com as investigações e fará a apuração dos créditos do IPI decorrentes da fabricação clandestina dos produtos saneantes.