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Notícias | Região MUDANÇA NA ONCOLOGIA

Arita elogia hospital de Taquara, mas não descarta contrato futuro em Novo Hamburgo

Secretária da Saúde afirma que, como gestora pública, precisava fazer uma escolha para manter os pacientes com atendimento de qualidade

Por Susana Leite
Publicado em: 22.04.2022 às 20:14 Última atualização: 22.04.2022 às 21:51

Na passagem em Taquara durante o ato de início das obras do Complexo Municipal de Saúde, nesta sexta-feira (22), a secretária de Saúde Arita Bergmann também falou sobre a transferência do atendimento em oncologia para o Hospital Bom Jesus. Ela começou elogiando o atendimento administrado pela Associação Hospitalar Vila Nova.

Arita Bergmann falou sobre a transferência da oncologia para Taquara
Arita Bergmann falou sobre a transferência da oncologia para Taquara Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini
"Hoje pudemos testemunhar na prática, inclusive pacientes que já tinham começado atendimento de "químio" lá no Hospital Regina, e que já estão em atendimento em Taquara, o grau de satisfação desses pacientes", disse Arita, sobre a mudança no atendimento.

Quando falou sobre o testemunho, Arita se referia a pacientes vinculados ao Regina, "de cidades como Campo Bom". Por outro lado, em Novo Hamburgo houve mobilização da comunidade, sobretudo por parte da Liga Feminina de Combate ao Câncer, que, na quarta-feira (20), esteve com a prefeita de Novo Hamburgo, Fatima Daudt, para tentar interceder uma nova mudança que pudesse reverter a transferência do atendimento oncológico.

Nesta sexta-feira, o governador Ranolfo lembrou que ao tomar conhecimento dos pedidos da comunidade hamburguense havia solicitado a Arita uma atenção ao pedido. "Pedi uma atenção especial da secretária Arita em relação a isso (a transferência da Oncologia do Regina para o Bom Jesus). O que foi repassado a mim é de que esse pedido (de fim de contrato do atendimento aos pacientes) foi feito pelo próprio hospital (Regina), do qual nós não teríamos ingerência", explicou Ranolfo.

Arita ressaltou que, inicialmente, tentou-se levar os atendimentos para Porto Alegre, mas não foi possível por conta da indisponibilidade dos hospitais, mas que o Bom Jesus apresentou um projeto adequado ao atendimento. "Nós começamos a fazer um novo planejamento e o hospital de taquara, por ter capacidade técnica, por ter ampliado a sua equipe de profissionais, por ter modernizado todo o espaço, apresentou um projeto com condições de atender a chamada Região 7 (que inclui Novo Hamburgo e outras cinco cidades)."

Contudo a secretária de Saúde ressalva que, para uma próxima oportunidade futura, quando houver a necessidade de novo contrato, a oncologia possa voltar a Novo Hamburgo. "Mas com certeza se um dia, Novo Hamburgo, o Regina, o próprio Hospital Municipal ou outro serviço se habilitar para atender na área de oncologia, isto sempre é possível", disse. "Mas para nós que fazemos gestão pública, temos que garantir acesso e atendimento de qualidade", justificou sobre a escolha por Taquara. 

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