Após prisão dos suspeitos, Polícia segue com as buscas pelos corpos do casal desaparecido de Cachoeirinha
Segundo o delegado Anderson Spier, com a prisão da filha e do neto do idoso a procura poderá ser feita sem a preocupação de uma possível remoção das provas
A Polícia Civil de Cachoeirinha segue as buscas pelos corpos do casal Rubem Heger, 85 anos e Marlene Heger Stafft, 54 anos, desaparecidos desde o dia 27 de fevereiro. O delegado responsável pelo caso, Anderson Spier, afirma que com a prisão da filha do idoso, Cláudia de Almeida Heger, 51 anos, e do neto dele, Andrew Heger Ribas, 28 anos, a procura poderá ser feita sem a preocupação de uma possível remoção das provas. “Temos algumas pistas e agora vamos poder trabalhar com mais calma e a investigação vai seguir avançando.”
Motociclista morre em acidente de trânsito na BR-386
Briga por ex-namorada termina com a morte de jovem de 21 anos em Gramado
Jovem de 18 anos sem habilitação atropela e mata homem na RS-389
Após as prisões, Spier disse que há indícios de que o crime foi premeditado. "Ela tem registros bem peculiares. Em 2017, ela forjou o próprio sequestro para prejudicar o ex-companheiro e essa seria a morivação para o crime", fala o delegado sobre Cláudia. Conforme as investigações, após esse episódio Rubem teria cortado relações por não aceitar a atitude dela.
A prisão
Cláudia e Andrew foram presos por volta das 14h30 destasexta-feira (6), na casa onde vivem, em Canoas. Conforme os relatos do delegado Spier, o rapaz chegou a resistir. “Ele estava agitado, não queria deixar que fosse algemado e tiveram que segurá-lo." O neto de Rubem já havia sido preso em outra ocasião, em 2016, quando fez funcionários da empresa do pai de reféns, em Porto Alegre.
O advogado de defesa dos suspeitos, Rodrigo Schmitt, disse que Cláudia estava muito abalada e não conseguia sequer falar. “É uma prisão descabida, como meus clientes estão presos por um homicídio que nem sabemos se aconteceu”, concluiu se referindo a falta de corpos no caso. A dupla está detida temporariamente na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), em Gravataí. “A Cláudia está em uma cela separada, já o Andrew está junto com outros três homens”, conta o advogado. A Polícia Civil aguarda a liberação de vagas no sistema prisional para que mãe e filho possam ser transferidos.