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Notícias | Região IRREGULARIDADE

Clínica de reabilitação é fechada em Araricá após relatos de irregularidades

Pouca alimentação e suspeita de maus-tratos foram apontados pelo Ministério Público

Por Redação
Publicado em: 20.08.2022 às 08:00 Última atualização: 20.08.2022 às 17:41

Uma clínica de recuperação para dependentes químicos que operava em dois endereços vizinhos em Araricá, no Vale do Sinos, foi interditada em operação do Ministério Público gaúcho na última quinta-feira (18).

Pouca alimentação e suspeita de maus-tratos foram apontados pelo Ministério Público
Pouca alimentação e suspeita de maus-tratos foram apontados pelo Ministério Público Foto: Ministério Público


A ação aconteceu por meio da Promotoria de Justiça de Sapiranga. Segundo o MP, os trabalhos tiveram início a partir de relatório da Assistência Social do município, dando conta de várias irregularidades.

Nos dois locais, segundo o órgão, foi constatado que os residentes – entre eles, idosos e pessoas com deficiência – viviam em condições desfavoráveis, com pouca alimentação, higiene precária e suspeita de maus-tratos. Também havia superlotação, com quase 100 pessoas, muito além do alvará emitido pelo Corpo de Bombeiros, que foi cassado.

Ambos os estabelecimentos foram interditados por completa ausência de condições para o funcionamento. A prefeitura de Araricá providenciou a remoção dos internos. Para garantir o fechamento das clínicas e a segurança dos residentes, foi ajuizada Ação Civil Pública. Também já está em tramitação inquérito policial que apura a prática de crimes, sendo que, durante a operação, foi cumprido mandado de busca e apreensão.

Participaram das diligências Polícia Civil, Brigada Militar, Corpo de Bombeiros de Sapiranga, Secretaria de Assistência Social e Vigilância Sanitária de Araricá. Os trabalhos do Ministério Público foram realizados pelos promotores de Justiça Bill Jerônimo Scherer, Karen Cristina Mallmann e Michael Schneider Flach, juntamente com Fabiana Aguiar de Oliveira (assistente social), Ângela da Silva Lupi Ferraz (enfermeira) e Elenir Gonçalves (oficial/técnica).

O Jornal NH ligou para o número de uma das clínicas interditadas, mas o celular estava desligado. A reportagem não conseguiu contato com o segundo estabelecimento.

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