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Primeiros bovinos, equinos e ovinos chegam ao Parque Assis Brasil para a 45ª Expointer

Animais que irão para julgamento serão recebidos e inspecionados até sexta-feira; evento começa a receber visitantes no sábado

Por Renata Strapazzon
Publicado em: 22.08.2022 às 12:58

Aos poucos, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, vai ganhando as formas e os sons da Expointer. A feira, que em 2022 chega a sua 45ª edição, volta a ser feita de modo presencial e sem restrições ao público depois de dois anos realizada de forma adaptada por conta da pandemia. Antes da abertura dos portões aos visitantes no próximo sábado, dia 27, o clima no parque é de preparação, com a montagem dos estandes e a chegada das estrelas do evento.

Nesta segunda-feira (22), teve início a entrada dos exemplares que irão a julgamento entre bovinos, ovinos e equinos. Estas espécies são esperadas no parque até as 22 horas de sexta-feira (26). Nos demais dias, no decorrer da próxima semana, poderão ingressar os animais rústicos, que participam de provas e leilões.

Exemplares para julgamento serão recebidos e inspecionados até sexta-feira (26)
Exemplares para julgamento serão recebidos e inspecionados até sexta-feira (26) Foto: Diego da Rosa/GES

A chegada dos primeiros animais ao parque foi acompanhada pelo governador Ranolfo Vieira Júnior, pelo secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, e pela subsecretária do Parque, Elizabeth Cirne-Lima.

Logo na entrada, as espécies passaram por uma inspeção com a equipe da Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura. De acordo com a médica veterinária e fiscal estadual agropecuária, Aline Correia da Silva, nesta primeira etapa, cada espécie tem suas peculiaridades avaliadas com um parâmetro específico.

“Em relação às ovelhas, por exemplo, procuramos por piolhos ou sarna e realizamos a conferência da documentação, se a Guia de Trânsito daquele animal confere com o animal que chegou”, explica. “Nos equinos, analisamos outras doenças, exames de mormo e anemia. Já nos bovinos, além de olharmos o aspecto físico dos animais, conferimos também a documentação e exames, como os de tuberculose e brucelose”, completa Aline.

Segundo a organização, 6.378 animais foram inscritos este ano na Expointer. O número supera o de exemplares que participaram da feira em 2019, última antes da pandemia e que contou com 5.590 animais.

Entre os participantes, estarão 5.093 animais de argola, sendo 685 oriundos de outros estados como Goiás, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, e 1.285 rústicos. Entre os rústicos 693 bovinos, 102 cavalos da raça Crioula, 300 coelhos e 70 chinchilas. Outra novidade desta edição da feira será a volta dos leilões dos cavalos crioulos, que também não acontecia desde 2019.

Expectativa e integração

Para o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, a expectativa é de que a retomada do evento de forma presencial e sem restrições ao público seja sinônimo de sucesso de público e de negócios nesta edição da feira.

“Este ano voltamos com a Expointer de forma muito intensa, com todas as possibilidades de estandes, número de pessoas, fazendo com que tenhamos grande responsabilidade para que possamos receber com muito conforto, não só as pessoas que aqui vem fazer negócios, como os nossos visitantes, buscando esta integração entre o meio rural e urbano que nada mais é do que o elemento mais importante da nossa Expointer”, analisa.

“O Rio Grande do Sul possui a maior diversidade produtiva do mundo. Nós temos cadeias novas e antigas que oferecemos produtos de forma muito segura, ambientalmente corretos e socialmente adequados. Cabe a nós fortalecer esta imagem e estes comércios que fazem com que tenhamos recurso para serem retornados à sociedade gaúcha, e isso a Expointer é uma excelente vitrine porque ela mostra essa realidade produtiva, onde os produtores, independentemente do segmento, trazem o seu melhor em termos de animais, produtos, máquinas e inovação e cabe a nós mostrarmos essa integração rural e urbana que traz um bom retrato do que é a realidade harmônica de convívio do Estado”, avalia.

Preparação e organização

Projetando público recorde, a subsecretária do Parque, Elizabeth Cirne-Lima, destaca a preparação do palco do evento nos últimos dias. “O que a gente vê no número de inscrições de animais e de expositores, já demonstra toda essa pujança, essa saudade, essa vontade de voltar para a feira a todo o vapor, sem restrições de público. Nós estamos preparados, organizados para receber uma feira de recordes. Vai ser uma grande feira, um grande momento de negócios. Tradicionalmente, os negócios realizados na Expointer balizam uma série de outros que serão realizados no segundo semestre do ano, nos negócios que se seguem de primavera. Então, ela é muito importante não só como um lugar para que novas parcerias e tecnologias sejam apresentadas para os produtores, mas também é um local de reencontro”, diz.

De acordo com Elizabeth, neste ano, inovação e sustentabilidade serão os grandes temas da feira. “Sobretudo porque na COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) o Rio Grande do Sul foi apresentado neste evento como modelo mundial de uma região onde se trabalha, se produz, fazendo preservação do meio ambiente e tendo um balanço de carbono positivo. Por mais que a gente tenha algumas atividades que tenham geração de metano, temos, no trabalho integrado, de culturas já praticado no Estado, um balanço de carbono positivo. E hoje, é dessa maneira que está se olhando para os negócios, na integração das culturas, para resultados positivos para a população em termos de fornecimento de alimentos saudáveis com segurança alimentar e com sustentabilidade e cuidados com o meio ambiente”, explica. 

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