Canoas tem a 3ª gasolina mais barata do RS
Preço médio encontrado na cidade é de R$ 4,87 o litro
O preço do litro da gasolina comum está pela 9ª semana em queda. Conforme dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na última semana, Canoas e Gravataí tem a 3ª gasolina mais barata do Rio Grande do Sul, o preço médio encontrado é de R$ 4,87.
A redução das cargas tributárias no produto e o decréscimo do barril de petróleo com os repasses da Petrobras são apontados como principais fatores pelo presidente da Sulpetro, Carlos Dal’Aqua. “O mercado não está reagindo em volume, a competição está aumentando para tentar segurar o volume existente”, pondera.
Carlos ressalta que em ano eleitoral é necessário cautela devido as incertezas do que pode ocorrer. “Temos essa redução temporária de tributos, que poderá ser alterada ou não no final do ano. O que temos garantido é o retorno de PIS/Cofins. E sobre o ICMS, ainda não temos cenário definido. Não conseguimos trabalhar com exatidão sobre o futuro do preço da gasolina.”, enfatiza. Conforme Carlos, no mínimo 20% da arrecadação do Estado vem da gasolina.
Consumidor final e preço
Para o chapeador e mecânico, Rogério de Freitas, 49, a diminuição no valor do litro da gasolina tem possibilitado uma economia significativa no final do mês. “Tem dado uma boa diferença no bolso. Espero que baixe mais. É um alívio, utilizo o carro para trabalhar”, enfatiza o Freitas.
A redução do ICMS, que ocorreu no início do ano foi de 30 para 25%. A mais recente foi de 25 para 17%. A vigência da redução é até 31 de dezembro de 2022. “Após o final do ano, não há como fazer previsões. Não sabemos o que irá acontecer com o ICMS e jamais teremos qualquer cenário definido sobre o que poderá acontecer no mercado mundial com relação a comodities e ao preço do dólar. Então, não temos essa projeção”, explica o presidente da Sulpetro, Carlos Dal’Aqua.
Outro fator observado é a competitividade. “Quanto maior o número de postos de combustíveis, teremos melhores preços. A fiscalização de preços existe sempre, mas não há sobre o que se trabalhar”, conclui