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Perto do fim do prazo de afastamento, Jairo Jorge diz que principal argumento do MP 'caiu por terra'

Prefeito afastado de Canoas diz que, após cinco meses, conseguiu apresentar defesa à Justiça e esclarecer um dos pontos principais da Operação Copa Livre

Por Da redação
Publicado em: 01.09.2022 às 12:31 Última atualização: 01.09.2022 às 12:46

O prefeito de Canoas Jairo Jorge (PSD), afastado do cargo por ordem judicial desde 31 de março deste ano no âmbito da Operação Copa Livre, divulgou nesta quinta-feira (1º) um vídeo em que comunica ter apresentado sua defesa à Justiça. Segundo o prefeito, seus advogados puderam comprovar que, ao contrário da denúncia do Ministério Público Estadual (MP/RS), ele não esteve em São Paulo em 25 de setembro de 2020 para supostamente receber dinheiro de caixa 2 para campanha eleitoral daquele ano. "O principal argumento para meu afastamento caiu por terra", assegura.

Perto do fim do prazo de afastamento, Jairo Jorge diz que principal argumento do MP 'caiu por terra'
Perto do fim do prazo de afastamento, Jairo Jorge diz que principal argumento do MP 'caiu por terra' Foto: Reprodução

“Eles (os advogados) puderam comprovar que não estive em São Paulo quando checaram meu celular. Mas poderiam já ter visto antes, por meio de minhas redes sociais.” O prefeito reitera que, em uma nova denúncia apresentada em julho deste ano, o Ministério Público apontou que Jairo estaria em São Paulo no dia 10 de fevereiro, onde teria se reunido com empresários para fraudar licitações. “Se tivessem visto novamente minhas redes sociais teriam comprovado que minha agenda foi em Canoas e na região metropolitana”, completa, citando onde esteve naquele dia.

Jairo diz que segue trabalhando para esclarecer as dúvidas do MP. “Demonstrei também que, ao descobrir falhas em licitações de prédios públicos, não pactuei com os erros. Eles podem acontecer e os responsáveis devem ser punidos. Ninguém pode ser condenado sem um julgamento justo.” Jairo finaliza afirmando que busca, por meio da Justiça, retornar ao cargo.

O afastamento de Jairo Jorge é valido até 27 de setembro, ou seja, falta menos de um mês para seu possível retorno à Prefeitura. Isso deve acontecer em caso do Ministério Público não peça - e a Justiça conceda - eventual prorrogação do prazo de afastamento. A reportagem entrou em contato com o Ministério Público mas não obteve retorno até a publicação deste conteúdo.

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